
É a sétima vez que Bolsonaro descumpre as regras sanitárias no território paulista.
A primeira infração também ocorreu em uma manifestação na capital de SP, em 12 de junho. Bolsonaro pode recorrer às multas com recursos. "Esgotados os recursos das multas, o presidente deverá pagar os respectivos valores ou poderá ter o nome incluído na dívida ativa do Estado e no Serasa", indicou nota do governo.
Outras autoridades, como a deputada federal Carla Zambelli e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, também foram multadas.
Atualmente, é obrigatório, por lei, o uso de máscara em espaços públicos e privados durante a pandemia do novo coronavírus.
A lei foi sancionada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro em julho do ano passado.
"Todos os cidadãos, incluindo figuras públicas e políticas, devem zelar pela proteção individual e coletiva. A manutenção das medidas preventivas já conhecidas e preconizadas pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais, que incluem o uso de máscara, seguem cruciais para prevenção contra covid-19", lembrou o governo paulista.
Desde junho, Bolsonaro pressiona o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, por um parecer que desobrigue o uso de máscaras por pessoas vacinadas ou já infectadas pelo novo coronavírus.
Queiroga já se posicionou contra a obrigatoriedade do uso de máscaras, mas disse que a pasta ainda estuda desobrigar o equipamento de proteção individual.
