
As vendas realizadas pela Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), em parceria com a MGI Participações S/A, repassaram à iniciativa privada duas construções localizadas em Juiz de Fora, uma em Ponte Nova e outra em Belo Horizonte.
O prédio vendido na capital mineira está localizado na Rua da Bahia, no bairro Lourdes. O patrimônio foi vendido por R$ 20.051.298,15, o valor mínimo era de R$ 13.238.000,00.
O prédio vendido na capital mineira está localizado na Rua da Bahia, no bairro Lourdes. O patrimônio foi vendido por R$ 20.051.298,15, o valor mínimo era de R$ 13.238.000,00.
A operação, realizada por meio da Concorrência Pública MGI 3/2021, passa a representar o maior valor de alienação de imóveis em um único processo licitatório registrado no histórico do patrimônio imobiliário estadual.
A promessa de privatizações e vendas de imóveis públicos já é uma marca registrada do governador do estado Romeu Zema (Partido Novo). Desde sua eleição, Zema, seguindo um posicionamento liberal, defende a redução da responsabilidade do estado sobre bens e intituições públicas.
Em abril deste ano, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o Projeto de Lei nº 1.016, de autoria do governador, que permite a venda de 65 imóveis do estado. Entre as propriedades listadas estão as quatro vendidas na operação.
Ativos imobiliários

O subsecretário ressalta que o resultado tem como origem um conjunto de ações voltado para a implantação da Política de Gestão de Ativos Imobiliários (Pgai). O objetivo é buscar a melhoria nas formas de gerenciamento desses ativos no estado.
“Todos os imóveis vendidos até agora eram, na verdade, imóveis sem destinação pública. Portanto, estavam sujeitos à deterioração e ainda acarretavam gastos desnecessários para os cofres públicos”, afirma Fábio Amaral.
Para ele, as vendas, além de reduzir as despesas com manutenção, vão contribuir com o Tesouro Estadual a partir do incremento de receitas não-tributárias. “Ao mesmo tempo auxilia na obtenção de recursos destinados para políticas públicas de interesse geral da sociedade mineira”, observa.
