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Estado de Minas CPI DA BHTRANS

CPI da BHTrans encerra depoimentos e passa para análise de relatório

Alberto Lage, chefe de gabinete do prefeito Alexandre Kalil (PSD), foi o último depoente na comissão da Câmara de BH


26/08/2021 11:49 - atualizado 26/08/2021 12:04

A partir de mediação da CPI, tramita na Câmara de BH um projeto de lei que extingue e substitui a BHTrans, empresa que gere o transporte coletivo da cidade(foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
A partir de mediação da CPI, tramita na Câmara de BH um projeto de lei que extingue e substitui a BHTrans, empresa que gere o transporte coletivo da cidade (foto: Ramon Lisboa/EM/DA Press)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Empresa de Transporte de Belo Horizonte (BHTrans), instalada pela Câmara Municipal de BH, contou na manhã desta quinta-feira (26/08) com seu último depoimento. Agora, a CPI caminha para a análise do relatório final e sua conclusão.

Chefe de gabinete do prefeito belo-horizontino Alexandre Kalil (PSD), Alberto Lage depôs à CPI nesta quinta. O integrante da Prefeitura de BH foi convocado a partir de iniciativa própria e compareceu para confrontar falas do ex-presidente da BHTrans, Célio Bouzada, e de outras pessoas ligadas à empresa.

"Quando vejo testemunhas ligadas ao cerne da investigação lançando alegações sobre pessoas que sei que não têm nada a ver com isso, começo a suspeitar que existe uma ação coordenada para promover retaliação contra quem eles não gostam ou atacar quem parece que não está do lado deles. É o caso da doutora Deusuite (Matos - diretora de Ação Regional e Operações da BHTrans), que sempre foi quem eu consultava quando não conseguia confiar nos dados fornecidos pelo Célio (Bouzada), e sempre soube diferenciar demanda pessoal de interesse público", afirmou Lage, em certo ponto da reunião.

Agora, a CPI da BHTrans se concentra na análise do relatório. Ele partirá do vereador Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB), relator da comissão da Câmara de BH. A próxima reunião do colegiado, na quarta-feira (1/9) da semana que vem, já será focada no relatório a ser elaborado pelo parlamentar.

A CPI da BHTrans foi aberta em 10 de maio e assinada por 21 dos 41 vereadores da Casa. Ela apura "a omissão da BHTrans frente ao desrespeito constante das normas de prestação do serviço de transporte público coletivo de passageiros no município, pelas concessionárias responsáveis", segundo trecho do texto que oficializou a abertura.
 
Além de integrantes da prefeitura da capital e de pessoas ligadas à BHTrans - em especial a respeito do contrato de 2008 e em vigor até hoje, que define a atuação da empresa e das concessionárias de ônibus -, empresários do setor e membros de sindicatos foram ouvidos. A suspeita é de diversas irregularidas na operação do transporte público na cidade.

Wanderley Porto (Patriota), primeiro signatário do requerimento, Gabriel (sem partido), presidente da CPI, Reinaldo Gomes Preto Sacolão, Professor Claudiney Dulim (Avante), Bella Gonçalves (Psol), Braulio Lara (Novo) e Rubão (PP) são os membros titulares da comissão.

CPI prorrogada?


A CPI que busca abrir a "caixa preta" da BHTrans tem até meados de setembro para concluir os trabalhos. Os vereadores ainda aguardam respostas de requerimentos da Prefeitura de BH e de empresas e, caso julguem que ainda necessitam de mais documentos, podem prorrogar os trabalhos por mais 60 dias.

A decisão pela prorrogação ou não da CPI da BHTrans deve ser tomada na reunião da próxima quarta.


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