
“A única coisa que o líder do Governo Bolsonaro foi fazer na CPI foi mentir… Como diria Machado de Assis, para alguns, ‘a mentira é muitas vezes tão involuntária como a respiração’”, escreveu no Twitter.
O deputado se tornou alvo da CPI após relato do também parlamentar Luis Miranda (DEM-DF). Ele foi acusado de estar envolvido no suposto esquema de propina para a compra da Covaxin.
Ricardo Barros foi ministro da Saúde durante a gestão de Michel Temer (MDB). O nome dele teria sido mencionado por Bolsonaro, ao descobrir um esquema de corrupção dentro da pasta, segundo apontou Luis Miranda em depoimento à CPI no final de junho.
Aos senadores, Miranda disse que o presidente tinha a desconfiança da atuação do deputado em torno das pressões no Ministério da Saúde em favor da vacina da empresa indiana Bharat Biotech.
Barros teve os sigilos telefônico, bancário, fiscal e telemático quebrados na semana passada.
Além do envolvimento no esquema de corrupção os senadores membros da CPI buscam esclarecer a relação de Barros com Francisco Maximiano, proprietário da Precisa Medicamentos, que teria intermediado a venda de vacinas da Covaxin para o Ministério da Saúde.
