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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO DO TSE

Bolsonaro ataca Barroso e Moraes: 'Ditadura da toga'; veja vídeo

Em conversa com apoiadores nesta quinta-feira (5/8), o presidente ridicularizou inquérito do TSE que vai apurar ataques contra o processo eleitoral


05/08/2021 13:36 - atualizado 05/08/2021 14:19

Presidente Jair Bolsonaro é alvo do TSE por ataques às eleições(foto: Alan Santos/PR)
Presidente Jair Bolsonaro é alvo do TSE por ataques às eleições (foto: Alan Santos/PR)
O presidente Jair Bolsonaro atacou os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), em conversa com apoiadores no 'cercadinho' do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (5/8).

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, por decisão unânime, nesta quarta-feira (4/8) que o chefe do Executivo seja investigado por vários crimes, entre eles "calúnia" e "incitação ao crime", em relação a seus questionamentos sem provas do sistema de votação eletrônica no Brasil.

Ao comentar sobre o inquérito, proposto pelo corregedor eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, o presidente da República ironizou os magistrados e ridicularizou a investigação.

“E outra, estão me processando por isso. Olha o que é a ditadura da toga. O que dois ministros estão fazendo no Supremo, Barroso e Alexandre de Moraes. Vão me investigar! Será que vão dar uma sentença? Fazer uma busca e apreensão no Alvorada como fazem com o povo comum aí? Será que vão fazer isso?.” E encerrou: “Vão mandar quem aqui? PF ou Forças Armadas?”, declarou.
 
 

Entre as infrações listadas pelo ministro Barroso, que também é presidente do TSE, estão: corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos, abuso de poder político e econômico e propaganda fora do período de eleições. Além disso, o TSE pediu ao STF que investigue Bolsonaro no inquérito das fake news. A solicitação também foi aprovada por unanimidade. 

Em entrevista à Rádio 93 FM - RJ nesta quinta (5/8), Bolsonaro também convocou a população da cidade de São Paulo a se manifestar na Avenida Paulista contra os ministros com o objetivo de "defender a Constituição". "Não podemos continuar com ministros (Judiciário) arbitrários", declarou.
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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