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Estado de Minas CPI DA COVID

Randolfe diz que prisão de Dias deve ser 'eficaz' contra mentiras na CPI

Segundo o vice-presidente da comissão, a prisão 'não cabe mais à CPI', mas à Justiça


07/07/2021 18:21 - atualizado 07/07/2021 18:37

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Logo após presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, senador Omar Aziz (PSD-AM), dar voz de prisão, nesta quarta-feira (7/7), ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apoiou e mostrou solidariedade diante da decisão de Aziz.
 

Segundo Randolfe, a prisão "não cabe mais à CPI", mas à Justiça. "Cabe à defesa entrar com habeas corpus, e ele será liberado...creio que nem chegará à audiência de custódia".

Ao ser questionado sobre um possível temor dos próximos depoentes ao mentirem para CPI da Pandemia, Randolfe disse que espera que “agora tenha efetividade”.

O vice-presidente também citou que Élcio Franco (ex-número 2 da Saúde) e diz que ele entra em foco da CPI.

O senador também foi questionado se concordava com a prisão. “Não importa. Toda minha solidariedade ao Omar Aziz.”
 
Aziz acusou Roberto Dias de ter mentido e ter omitido informações durante depoimento à comissão e deu voz de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.
 

O dia da CPI

 
O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias depôs, nesta quarta-feira (7/7), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado. Os parlamentares o questionaram sobre a suspeita de que ele teria pedido propina para autorizar a compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal. 

A denúncia foi feita pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, com sede nos Estados Unidos. Em depoimento à CPI, ele afirmou ter recebido um pedido de propina para a compra de 400 milhões de doses do imunizante. Segundo Dominguetti, o ex-diretor de Logística teria cobrado US$ 1 por dose. 

Roberto Dias assumiu o cargo público em 28 de janeiro de 2019. Sua nomeação foi assinada pelo então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Em outubro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a indicar Dias para compor a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele foi exonerado da pasta logo depois das acusações de propina.

Os requerimentos para a convocação foram apresentados pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Otto Alencar (PSD-BA). Nos pedidos, os parlamentares querem esclarecer também o suposto envolvimento do ex-diretor em irregularidades também na compra do imunizante indiano Covaxin.

A CPI da COVID apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios. A comissão foi instalada em 27 de abril deste ano. 
   


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