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Estado de Minas PANDEMIA

Bolsonaro sobre CPI: 'Fazer campanha em cima de mortes é inadmissível'

Em Brasília, presidente diz que senadores e testemunhas têm o objetivo de ganhar holofotes em cima do número de mortes no país pela COVID-19


05/05/2021 20:09 - atualizado 05/05/2021 21:13

Presidente Jair Bolsonaro diz que governo federal não se omitiu na pandemia de COVID-19(foto: Marcos Correa/PR)
Presidente Jair Bolsonaro diz que governo federal não se omitiu na pandemia de COVID-19 (foto: Marcos Correa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do governo federal no enfrentamento à pandemia de COVID-19. Nesta quarta-feira (5/5), quando esteve no aeroporto de Brasília para receber o brasileiro Robson de Oliveira – que estava preso na Rússia desde 2019 –, ele disse que a comissão tem o objetivo de ganhar holofotes em cima do número de mortes no país.
 
“Querem me responsabilizar por mortes. Morreu gente no mundo todo. Aqueles que estão se arvorando agora como pai da ciência, na CPI, como donos da verdade, tinham que ter procurado lá atrás onde erramos e o que poderíamos ter feito de melhor”, afirmou o presidente, ao lado de apoiadores e da imprensa, que desprezou as 414 mil mortes do Brasil desde o início da pandemia. 

“Agora, ficar atrás de uma fonte na imprensa para aparecer e fazer campanha em cima de mortes é inadmissível”, criticou Bolsonaro.

"Querem me responsabilizar por mortes. Morreu gente no mundo todo"

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil



Ele também disse que o governo federal sempre atuou firme para combater a COVID-19 e negou que tenha chamado o vírus de gripezinha: “Estamos fazendo a coisa certa. Nunca nos omitimos. Sempre respeitei o vírus. Tanto é que sempre desafiei a mídia a mostrar um vídeo meu dizendo que ela era uma gripezinha. Para mim, era uma gripezinha, pelo meu passado de atleta. Vários estudos no mundo dizem que quem tem vida saudável enfrenta com menos problemas uma possível infecção por COVID”.

O presidente também voltou a atacar as medidas de isolamento decretada por governadores e prefeitos para diminuir o contágio da doença.

"É o direito de ir e vir, liberdade de trabalho... Não pode mais vender churrasquinho de gato na esquina ou biscoito grosso na praia"

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil



“É um crime que fazem no Brasil, com essa política discriminada de lockdown, toque de recolher, que rouba empregos. É o direito de ir e vir, liberdade de trabalho... Coloquem-se na situação do chefe de família que perdeu seu emprego. Não pode mais vender churrasquinho de gato na esquina ou biscoito grosso na praia”.


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