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Estado de Minas COVID-19

Ministério da Saúde anuncia mais 100 milhões de doses contra a COVID

Em encontro representantes de municípios, governo confirma contratos com Pfizer e com a Jannsen


04/03/2021 04:00 - atualizado 04/03/2021 01:05


Brasília – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou ontem a compra de 100 milhões de doses de vacinas da Pfizer/BioNTech. A primeira entrega será em julho, de 8,71 milhões de doses, e o restante entre outubro e dezembro. O governo federal informou também que firmará contrato com a Jannsen, que é a divisão farmacêutica do grupo Johnson & Johnson. A vacina da Pfizer é a única que já teve o registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A CoronaVac e a AstraZeneca têm liberação para uso emergencial. O ministério já havia adiantado que negocia a aquisição de doses da vacina Sputnik V, que será produzida pela União Química.

Enquanto Pazuello anunciava mais vacinas, o Brasil bateu, pelo segundo dia consecutivo, o recorde no número de mortes em decorrência da COVID. O Ministério da Saúde informou que ocorreram mais 1.910 óbitos nas últimas 24 horas, o que deixa o país próximo das 260 mil mortes. Já são 259.271 óbitos no acumulado, uma morte a cada 45 segundos. Na quarta-feira, o ministério já havia registrado 1.641 mortes. O número de novos casos chegou a 71.704 ontem, elevando o total de registros para 10.718.630.

A compra de vacinas foi informada por Pazuello em reunião com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Além do registro na Anvisa, que permite a aplicação na população em geral — e não apenas em grupos prioritários —, outro fator que facilitou a compra da vacina da Pfizer foi a aprovação de um projeto de lei na Câmara dos Deputados, na terça-feira.

A proposta, que aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), permite que União, estados e municípios assumam a responsabilidade por eventuais efeitos colaterais do imunizante. O impasse vinha sendo o principal entrave para a assinatura do acordo entre o governo e a Pfizer, que exige em seus contratos que não seja responsabilizada por possíveis efeitos colaterais da vacina.

Segundo a empresa, os termos já foram aceitos em todos os países com os quais a farmacêutica firmou contrato. Pazuello reconheceu que a aprovação da matéria abriu caminho para a concretização do acordo com o laboratório americano. O ministro também lembrou que a pasta negocia a aquisição de doses da vacina Sputnik V, que será produzida no Brasil pela União Química. "Já temos contratos alinhados para adquirir a vacina russa Sputnik V. O projeto aprovado pela Câmara facilitou as negociações com Pfizer e Janssen", afirmou.

Apesar de ainda não haver um cronograma oficial de entrega de doses por parte de nenhuma das farmacêuticas, Pazuello falou, em apresentações recentes a prefeitos e governadores, que o acordo com a Pfizer seria por 100 milhões de doses. A primeira entrega seria em julho, de 8,71 milhões de doses, e o restante viria entre outubro e dezembro.

Ao longo de março, segundo o ministério, devem chegar novos lotes de vacinas. Além de remessas do Butantan, mais doses da AstraZeneca/Oxford, já produzidas no Brasil pela Fiocruz (3,8 milhões). Do mesmo laboratório, o Brasil também deve receber ao longo do mês mais 2 milhões de doses importadas da Índia e outras por meio do consórcio Covax Facility. A pasta informou que fechou contrato com o laboratório Precisa Medicamentos/Bharat Biotech, responsável pela vacina indiana Covaxin. Dos 20 milhões de doses acordadas, 8 milhões já devem estar disponíveis para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda neste mês.








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