(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PARCERIAS

Reaproximação do Congresso com Minas Gerais pode destravar obras

União de líderes políticos de MG a partir da eleição de Rodrigo Pacheco para o comando do Senado pretende agilizar demandas antigas


08/02/2021 04:00 - atualizado 07/02/2021 20:58

Metrô de BH está entre as prioridades de verbas para destravar no Congresso (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 26/12/19)
Metrô de BH está entre as prioridades de verbas para destravar no Congresso (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 26/12/19)
Eleito presidente do Senado na segunda-feira (01/02), o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) quer utilizar a união de lideranças mineiras em torno de sua candidatura ao comando do Congresso Nacional para impulsionar demandas do estado represadas em Brasília. Ao Estado de Minas e ao Correio Braziliense, ele se mostrou esperançoso com a manutenção da coesão que teve forças como o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e o governador Romeu Zema (Novo). Entre as prioridades estão obras como a ampliação do metrô de BH, melhorias no Anel Rodoviário e a implantação do Tribunal Regional Federal da 6° Região (TRF-6).

“O prefeito Alexandre Kalil nos recebeu em casa, em um encontro partidário do PSD, e também manifestou apoio à candidatura. O que houve foi uma grande união de Minas Gerais, reveladora de uma maturidade política que pode ser ponto inicial de uma unidade que signifique resultados ao estado. Estou acreditando e confio muito nisso. Neste momento, não tendo pretensão eleitoral em 2022, isso vai ajudar muito a concentrar todas as forças em interesses comuns: resolver problemas de Minas represados ao longo da história”, disse.

Encontro entre Kalil e Pacheco no começo de janeiro encaminhou o apoio dos senadores pessedistas à candidatura do parlamentar por Minas Gerais. Filiados ao partido do prefeito belo-horizontino, os outros senadores do estado, Antonio Anastasia e Carlos Viana, ajudaram na articulação.

“Devo reconhecer que o PSD foi fundamental na caminhada e revelou a unidade de Minas. Acabamos estabelecendo uma relação muito próxima com o PSD. Será uma relação, ao longo desses tempos em que eu estiver no Senado, de ajuda recíproca para resolver os problemas do Brasil. Em Minas, além da unidade dos senadores, tivemos unanimidade na bancada de deputados federais, de todos os partidos. (Houve) entusiasmo dos deputados estaduais de todos os partidos, apoio do governador Romeu Zema, que desde o primeiro momento se mostrou entusiasmado com a ideia de ter um mineiro na presidência do Congresso depois de 44 anos”.

No pleito interno do Senado, Rodrigo Pacheco recebeu 57 votos. Sua oponente, Simone Tebet (MDB-MS), obteve 21. Para triunfar, ele teve o apoio de legendas das mais diversas correntes. “A política de Minas talvez não tenha vivido, ao menos nos últimos tempos, um momento tão bom de unificação. Isso se expressou por meio da minha eleição a presidente do Senado. Tive apoio de diversos partidos – de direita, esquerda, base de governo e oposição –, mas algo foi muito significativo nessa caminhada: a unidade de Minas Gerais”, sustentou.

Invesgimentos para MG

O presidente do Congresso precisa trabalhar por todo o país, condição reiterada a todo tempo por Rodrigo Pacheco. Paralelamente, ele promete não esquecer o estado que o elegeu. “Essa grande união pode ser o ponto inicial de grandes realizações para o estado. Vou cuidar de reunir, em uma mesa, os deputados federais da bancada e os senadores. Vamos fazer uma agenda para Minas Gerais, tendo colaboração do prefeito de BH e do governador. Neste momento, não discutimos eleição e política partidária. Vamos discutir Minas Gerais. Sem esquecer, obviamente, minhas atribuições nacionais”. 

“Mais importante é a unidade de Minas para destravar os projetos que temos em Brasília: o metrô de BH, o Anel Rodoviário, a duplicação da BR-381, o Rodoanel, as barragens de Água no Norte de Minas — e pelo menos duas delas são muito importantes de serem realizadas: sempre tive o compromisso com as barragens de Jequitaí e Berizal —, e a implantação do TRF-6, já aprovada na Câmara e pendente do Senado”, listou. Outras questões hídricas, como o nível dos lagos de Furnas e Peixoto, também constam na pauta a ser discutida. (Colaborou Luiza Rocha)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)