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Estado de Minas INTERROGATÓRIO

Pazuello depõe à PF em Brasília e nega omissão no combate à pandemia no AM

Ministro é investigado por possível conduta omissa na crise da falta de oxigênio em Manaus


05/02/2021 06:00 - atualizado 05/02/2021 07:53

Por ter foro privilegiado, Pazuello prestou depoimento num hotel de trânsito, dentro do Setor Militar Urbano(foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
Por ter foro privilegiado, Pazuello prestou depoimento num hotel de trânsito, dentro do Setor Militar Urbano (foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
 
Após mais de 5 horas, terminou na tarde dessa quinta-feira (4/2) o depoimento do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, à Polícia Federal, em Brasília. Ele falou diretamente de um hotel de trânsito, dentro do Setor Militar Urbano, já que tem foro privilegiado e ainda é oficial na ativa do Exército.

De acordo com o Ministério da Saúde, o titular da pasta “detalhou todas as ações realizadas e as que estão em andamento no Amazonas para atender a população e combater a covid-19”.
 
O ministro está sendo investigado por possível conduta omissa na crise da falta de oxigênio em Manaus no mês passado e pela conduta durante a pandemia que contraria a recomendação das autoridades de saúde.  

A abertura de inquérito foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, após pedido da Procuradoria Geral da República. A investigação corre sob sigilo.

Além da falta de oxigênio, Pazuello é alvo da PF por recomendar o uso de medicamentos sem eficácia científica comprovada contra o coronavírus, como cloroquina, hidroxicloroquina e invermictina. o tratamento precoce também tem sido defendido insistentemente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

O governo federal foi avisado com antecedência pela empresa White Martins de que os níveis do gás no Amazonas estavam baixos, enquanto a demanda estava subindo.
 
Pazuello lançou no Amazonas o TrateCOV, aplicativo para médicos que, em tese, ajuda no diagnóstico da COVID-19, mas indica o tratamento precoce

O ministro também é investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou que não há amparo legal no uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na compra de medicamentos à base de cloroquina para o tratamento da COVID-19.


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