(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas Bolsonarista

Malafaia: ''Quem pede impeachment não representa maioria dos evangélicos''

Para o pastor Silas Malafaia, evangélicos que assinaram pedido de impeachment de Bolsonaro não passam de 05% de ''evangélicos esquerdopatas''


28/01/2021 07:30 - atualizado 28/01/2021 08:26

Silas Malafaia faz parte de uma ala de líderes religiosos que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018 e fazem parte da base de apoio do governo(foto: MAURO PIMENTEL/AFP)
Silas Malafaia faz parte de uma ala de líderes religiosos que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018 e fazem parte da base de apoio do governo (foto: MAURO PIMENTEL/AFP)

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, afirmou que os evangélicos que pediram o impeachment do presidente Jair Bolsonaro não representam a maioria dos fiéis desse segmento no País.

Na terça-feira, 26, um grupo de líderes religiosos protocolou um pedido de impeachment contra Bolsonaro na Câmara acusando o presidente por crime de responsabilidade na pandemia de covid-19. Conforme o Estadão/Broadcast antecipou, o pedido foi assinado por católicos e evangélicos críticos ao governo.

"Meia dúzia de esquerdopatas evangélicos, apoiadores de corruptos que produziram o maior esquema de corrupção da história política do Brasil, fazendo manifesto de impeachment de Bolsonaro. Não representam nem 0,5% dos evangélicos", escreveu Malafaia, aliado de Bolsonaro, no Twitter.

Em seguida, o pastor evangélico publicou uma nota com o mesmo posicionamento e o título "esclarecimento à sociedade brasileira", assinando como presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil.

Silas Malafaia faz parte de uma ala de líderes religiosos que apoiaram Bolsonaro nas eleições de 2018 e fazem parte da base de apoio do governo, mas que também estiveram próximos aos governos do PT.

Os autores do pedido de impeachment reconhecem que são minoria no segmento religioso. O movimento foi feito para mostrar, no entanto, que nem todos os cristãos apoiam as atitudes de Bolsonaro na crise do novo coronavírus, de acordo com eles.

 

"Temos a consciência de quem nem todas as pessoas das nossas igrejas são favoráveis a esse ato que estamos fazendo, mas é importante destacar essa pluralidade e as contradições que existem no âmbito do Cristianismo. Nem todo cristianismo é bolsonarista", afirmou a pastora Romi Márcia Bencke, representante do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil, na terça.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)