
Segundo consórcio de veículos de imprensa, o Brasil completou 217.712 mortes pela COVID-19, alcançando uma média móvel de 1.055 nos últimos 7 dias, a maior desde 4 de agosto. Mas, para Bolsonaro, estes números são “forjados”.
"Há poucos meses, nós éramos o 4º país em mortes por milhão de habitantes, hoje somos o 26º. Alguma coisa aconteceu. Até que pesem muitos laudos, né, que são forçados, dados como se Covid fossem, na verdade, nós sabemos que não é. Mas vamos supor que todos os laudos fossem verdadeiros. O Brasil, realmente, cada vez mais morre menos gente por milhões de habitantes”, disse sem apresentar nenhuma comprovação contrária.
Em seguida, Bolsonaro voltou a falar dos medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento do novo coronavírus, a hidroxicloroquina e ivermectina. “O médico e paciente têm que ser respeitados. Quem decide o tratamento precoce de uma pessoa infectada, já que não temos o medicamento ainda comprovado cientificamente, o médico pode, na ponta da linha, decidir em comum acordo com o paciente o que vai receitar”, afirmou elogiando a decisão do Conselho Federal de Medicina.
As declarações foram feitas durante o “Latin America Investment Conference”, evento do banco suíço Credit Suisse, com foco na comunidade de investidores estrangeiros.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira
