
Em um dos capítulos do livro “Tchau, Querida”, que conta a história do impeachment de Dilm, Cunha, autor da obra e presidente da Câmara em 2016, diz que Temer “foi sim o militante mais atuante e importante” na derrubada da petista da presidência. “Ele simplesmente quis e disputou a Presidência de forma indireta. Ele fez a escolha’”, diz.
Ao abordar Maia, atual presidente da Câmara, Cunha o chama de “um dos principais militantes” pelo impeachment, buscando “os holofotes dessa participação”. “Não tinha limites para a sua ambição e vaidade”. Já Baleia Rossi, que disputa a eleição da presidência da Câmara na próxima semana, seria um dos ministros de Temer, que assumiu após o impeachment de Dilma.
O fato só não aconteceu, segundo Cunha, pois Baleia Rossi respondia a acusações de fraude na merenda escolar em São Paulo. Outro ponto abordado por Cunha é a força do PSDB, partido de Aécio Neves, derrotado nas eleições de 2014 por Dilma. O ex-presidente da Câmara diz que o PSDB apoiou a todo instante o impeachment da então presidente.
“Preferi não ser omisso com a história e nem infiel aos fatos. Foi muito difícil todo esse processo, além das consequências que afetaram toda a minha vida e a da minha família, mas não me arrependo da maior parte das decisões que tomei, embora também tivesse cometido alguns erros durante o processo”, diz Cunha, em um encerramento.
O livro “Tchau, Querida”, de Eduardo Cunha, ainda passará por revisão ortográfica e processo de edição até ser lançado, nos próximos meses.
O livro “Tchau, Querida”, de Eduardo Cunha, ainda passará por revisão ortográfica e processo de edição até ser lançado, nos próximos meses.