
"Ninguém nega que ele estava fazendo bom trabalho, mas teve um problema, excesso, mas está resolvido. Infelizmente, nós o exoneramos. Ele continua amigo nosso. Em que pudermos ajudá-lo, nós ajudaremos. Essa ajuda tem uma contrapartida de ele nos ajudar também nos conhecimentos que ele tem”, afirmou o presidente.
O que interferiu na demissão de Marcelo Álvaro foi uma mensagem enviada por ele em um grupo de WhatsApp que reúne ministros do governo de Jair Bolsonaro. No texto, o mineiro teria chamado o ministro da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos, de “traíra” e afirmado que ele pediu a Bolsonaro para demiti-lo com o objetivo de entregar o cargo ao Centrão, bloco parlamentar de apoio à atual gestão na Câmara dos Deputados.
Marcelo Álvaro se despediu do cargo em uma comemoração restrita num bar em Brasília. Vídeo publicado nas redes sociais mostra que o local estava cheio, com várias pessoas em pé e sem máscara, contrariando recomendações das autoridades de saúde.
Bolsonaro também falou durante a transmissão que Gilson Machado será interino na pasta do Turismo.
