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Estado de Minas ELEIÇÕES EM SP

Covas sobre Bolsonaro: 'Não sou biruta de aeroporto para mudar de opinião'

Prefeito de São Paulo e candidato à reeleição fez a declaração após receber apoio do adversário no primeiro turno Celso Russomanno (Republicanos), apadrinhado por Bolsonaro na disputa


18/11/2020 15:25 - atualizado 18/11/2020 16:02

Bruno Covas tenta a reeleição à Prefeitura de São Paulo (foto: Agência Brasil/Reprodução)
Bruno Covas tenta a reeleição à Prefeitura de São Paulo (foto: Agência Brasil/Reprodução)
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, negou que tenha mudado seu posicionamento em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ganhar votos nas eleições. A declaração foi feita nesta quarta-feira (18), um dia após receber apoio do adversário no primeiro turno Celso Russomanno (Republicanos), apadrinhado por Bolsonaro na disputa. Covas concorre no segundo turno com Guilherme Boulos (Psol).  
 
“Não sou biruta de aeroporto para mudar conforme a orientação do vento. Sou o mesmo Bruno fora da campanha, no primeiro turno, no segundo turno”, disse o prefeito.

Segundo Covas, ele anulou o voto na eleição presidencial de 2018 por não enxergar “nenhum discurso que agregasse valores democráticos".

Covas também lembrou que se posicionou contra algumas ações de Bolsonaro no passado. “Mantenho meu posicionamento contrário a vários posicionamentos dele, seja na área de direitos humanos, seja na área ambiental, seja na área da cultura. Eu continuo o mesmo Bruno, sempre vou continuar e não vou mudar para ganhar eleição, para ganhar apoiador.”

Ao falar sobre o apoio de Russsomano, que teve 11% dos votos válidos no primeiro turno, Bruno garantiu que não há nenhum problema em agregar apoios no segundo turno. "Até porque estamos falando de apoios programáticos para a cidade. Volto a dizer: não mudo o meu posicionamento, não mudo o meu jeito de pensar”, reforçou.

Russomanno era a aposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nessas eleições, , as bandeiras defendidas pelo presidente tiveram forte representatividade nas urnas, mas resultaram em derrotas em grandes centros do Brasil.
 
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz


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