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Estado de Minas LESTE DE MINAS

Ex-aliados em 2016 estreiam disputa em segundo turno em Valadares

André Merlo (PSDB) e Dr. Luciano (PSC) levaram definição para 29 de novembro. Será a primeira vez que Governador Valadares terá dois turnos


16/11/2020 00:19 - atualizado 16/11/2020 01:36

André Merlo (PSDB) e Dr. Luciano (PSC), em 2016, foram candidatos a prefeito e vice. Em 2020 estão em lados opostos(foto: Reprodução redes sociais)
André Merlo (PSDB) e Dr. Luciano (PSC), em 2016, foram candidatos a prefeito e vice. Em 2020 estão em lados opostos (foto: Reprodução redes sociais)
A eleição municipal para prefeito em Governador Valadares será decidida no segundo turno, em 29/11. André Merlo (PSDB) e o médico Luciano Oliveira (PSC) vão disputar os votos dos 213.886 eleitores do município. Esta é a primeira vez que Governador Valadares terá a disputa pela prefeitura decidida no segundo turno

Mesmo não tendo participado da reta final da campanha, quando testou positivo para  COVID-19, em 9/11, André Merlo obteve 38,27 dos votos válidos, que equivale a 49.183 votos. Dr. Luciano, o segundo colocado, obteve 19,32% que corresponde a  24.823 votos.
 
Os outros 9 candidatos até o sexto lugar tiveram votação expressiva. Leonardo Monteiro (PT) 14,45% (18.570 votos), Rosemary Mafra (PSB) 10,77% (13.842 votos), Elio Lacerda (PSL) 7.921 votos, Rui Silva (PSD) 4,97% (6.389 votos), Coronel Miranda (PRTB) 3,79% (4.866 votos), Fábio Persi (PMN) 0,85% (1.094 votos), Urbano Santos (Patriota), 078% (1.001 votos), Xabier Galarza (PSOL) 0,35% (445 votos) e Mozart Coelho (Solidariedade), 0,29% (372 votos).

Até antes do início da pandemia do novo coronavírus, a possibilidade de haver segundo turno era remota, porque grande parte dos eleitores não havia feito o cadastro biométrico. A pandemia mudou o cenário das eleições e a obrigatoriedade de se fazer o cadastramento biométrico deixou de existir. Assim, passou a valer o eleitorado total do município.

Antes, parceiros

Na última eleição para prefeito em 2016, André Merlo e Dr. Luciano (é assim o seu nome na política) estavam lado a lado na campanha. André Merlo foi candidato a prefeito e Dr. Luciano, vice. Naquele ano, mesmo se o número de eleitores possibilitasse a disputa em segundo turno, a eleição seria decidida no primeiro, porque obtiveram 81,03% dos votos válidos, graças a uma coligação partidária composta por 24 partidos.

Em 2020, o cenário da disputa foi bem diferente. Em 2016, quatro candidatos entraram na disputa pela prefeitura. Em 2020, o número quase triplicou. Foram 11 candidatos em campanha. O grupo político de André Merlo, ao contrário de 2016, formou uma coligação partidária com sete partidos políticos. Dr. Luciano fez coligação menor, com três partidos.

Hoje, adversários

Logo início da atual gestão municipal em Governador Valadares, Dr. Luciano rompeu com o prefeito, por razões não bem explicadas à época, mas que durante a campanha eleitoral 2020 vieram à tona. Dr. Luciano disse que não era ouvido e suas propostas eram sempre postas de lado. Disse que deixou de despachar na prefeitura, mas continuou e continua no cargo.

Agora, os dois partem para uma disputa e sem a presença de André Merlo, que testou positivo para a COVID-19 no dia 9/11. Ficou internado no Hospital Unimed Governador Valadares até o dia 11/11, quando foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, SP.

O atual prefeito ficou fora dos compromissos na reta final da campanha, que foi conduzida pelo candidato a vice-prefeito em sua chapa, o publicitário David Barroso (DEM).

Ocorrências corriqueiras

A votação em Governador Valadares foi tranquila durante todo o dia. As ocorrências relacionadas à boca de urna, corriqueiras a cada eleição, foram coibidas pela Polícia Militar, que conduziu as pessoas que desrespeitaram a lei, até a Delegacia de Polícia Federal, próxima ao aeroporto. 
 
O delegado da Polícia Federal Cristiano Campidelli disse que entre os presos por fazer a boca de urna dois conduzidos eram candidatos a vereador. Houve também transporte irregular de eleitores feito por um filho de candidato a vereador.

Nas seções eleitorais, além da sujeira feita pelo bota-fora de santinhos, alguns na rua e outros nas entradas dos locais de votação, problemas com a falta de acessibilidade se repetiram. Uma mulher, cadeirante, teve de ser carregada para chegar a sua seção eleitoral, que ficava no segundo andar de uma escola no Centro da cidade.


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