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Estado de Minas ELEIÇÕES

Chuvas, transporte e saúde desafiam a segunda gestão de Kalil

Em seu plano de governo para os próximos quatro anos, prefeito se compromete a fazer obras em áreas de enchentes, atendimento primário na rede pública e auditorias permanentes em empresas de ônibus


16/11/2020 04:00 - atualizado 16/11/2020 01:20

Prefeito reeleito se comprometeu a reduzir a lotação das unidades de Pronto Atendimento, problema antigo de BH(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press-25/10/11)
Prefeito reeleito se comprometeu a reduzir a lotação das unidades de Pronto Atendimento, problema antigo de BH (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press-25/10/11)


Sáude, controle do impacto das chuvas, mobilidade urbana, educação e segurança são algumas das prioridades de Alexandre Kalil, prefeito reeleito de Belo Horizonte, para o ano que vem.
Um ponto que Kalil definiu como fundamental em seu novo plano de governo é o atendimento primário na saúde pública. O prefeito, que se gabou de não fazer promessas de campanha, defendeu esse sistema para reduzir a lotação das unidades de pronto atendimento (Upas) e dos hospitais da capital.
O prefeito disse que vai inaugurar 40 centros de saúde até o fim deste ano e construir outros 38 a partir de 2021. Durante a campanha, chegou a dizer que a saúde é uma “porcaria” em BH, mas emendou: “É a melhor porcaria do Brasil”.
 
Motivo de apreensão, as chuvas, que causam graves problemas em várias regiões da cidade, sobretudo nesta época do ano, está entre as prioridades do prefeito reeleito. Ele apresentou du- as propostas para reduzir transtornos e tragédias em BH.
 
O primeiro ponto é “ampliar o uso de soluções de sustentabilidade e tecnologia verde nas edificações e projetos públicos, com foco principal em ações relacionadas à microdrenagem urbana, além de incorporar jardins de chuva e outras soluções baseadas na natureza em projetos de requalificação urbana e de drenagem”.
 
População exige a melhoria do transporte público e Kalil promete auditorias permanentes nas empresas(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press-13/10/20)
População exige a melhoria do transporte público e Kalil promete auditorias permanentes nas empresas (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press-13/10/20)
 
 
Como segundo tópico, Kalil citou a “ampliação e otimização dos sistemas de macrodrenagem nas principais bacias hidrográficas da cidade, priorizando as obras no córrego Vilarinho, ribeirão Pampulha (Avenida Cristiano Machado), Ribeirão do Onça, Córrego Cercadinho (Avenida Tereza Cristina) e Córrego Cachoeirinha (Avenida Bernardo Vasconcelos), com foco principal na sustentabilidade ambiental, implantação de parque ciliar no Ribeirão do Onça e aumento da capacidade de retenção de excedente das águas de chuvas”.
 
Outro ponto crucial para o novo governo de BH é o transporte público. O prefeito recebeu críticas devido ao valor das passagens de ônibus, atualmente de R$ 4,50, e à ausência de cobradores nos coletivos.
 
Kalil não se comprometeu com a contratação de cobradores. Seu plano de governo abordou a realização de auditorias permanentes no setor de transporte, prevendo mais ações de prevenção ao assédio às mulheres e maior divulgação de dados para startups, universidades, centros de pesquisas e empresas de tecnologia, além do planejamento e da implantação de um projeto-piloto com ônibus elétricos.
 
Enchentes na Avenida Vilarinho, como a ocorrida em novembro de 2018, causam apreensão em Venda Nova(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press-15/11/08)
Enchentes na Avenida Vilarinho, como a ocorrida em novembro de 2018, causam apreensão em Venda Nova (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press-15/11/08)
 
 
Criticado por não abrir a “caixa-preta” da Empresa de Transportes e Trânsito de BH (BHTrans), medida que propôs em 2016, o prefeito não mencionou essa questão em seus planos para o período 2021/2024.
 
A gestão da educação pela Prefeitura de Belo Horizonte, especialmente durante a pandemia do novo coronavírus, também foi alvo de críticas.
 
Kalil reitera que houve avanços nos últimos quatro anos, mas promete melhorias. Uma delas diz respeito ao uso da tecnologia no setor de ensino. As escolas municipais se ressentam da carência de ferramentas tecnológicas.
 
O plano prevê “investimento na otimização do acesso à internet em todos os espaços das escolas, e não somente em espaços específicos, por meio de cabeamento de rede e compra de roteadores de sinal de wi-fi, além da disponibilização de equipamentos para utilização por alunos e professores, garantindo a formação de professores para efetivo uso das tecnologias”.

Outro destaque do plano de governo diz respeito à Guarda Civil Municipal. A
categoria foi afetada pela pandemia do novo coronavírus e aguarda medidas de apoio, especialmente a nomeação de novos agentes.
 
Kalil propõe a ampliação do efetivo partir de 2021 – os aprovados em 2020 ainda não tomaram posse. Outra promessa da nova gestão é maior interação com o Centro de Operações da Prefeitura de Belo Horizonte (COP-BH) e a implantação da unidade de combate a crimes ambientais urbanos.


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