
"A afirmação do General Edson Leal Pujol (escolhido por mim para Comandante do Exército), que “militares não querem fazer parte da política”, vem exatamente ao encontro do que penso sobre o papel das Forças Armadas no cenário nacional. São elas o maior sustentáculo e garantidores da Democracia e da Liberdade e destinam-se, como reza a Constituição, 'à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de quaisquer destes, da lei e da ordem'. Devem, por isso, se manter apartidárias, “baseadas na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República”, sustentou.
- A afirmação do General Edson Leal Pujol (escolhido por mim para Comandante do Exército), que %u201Cmilitares não querem fazer parte da política%u201D, vem exatamente ao encontro do que penso sobre o papel das Forças Armadas no cenário nacional.
%u2014 Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 13, 2020
Pujol falou sobre o apartidarismo do Exército dois dias depois de Bolsonaro defender a possibilidade do uso de “pólvora” contra os Estados Unidos.
"Não somos instituição de governo, não temos partido, nosso partido é o Brasil. Independentemente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado, permanentes. Não mudamos a cada quatro anos a nossa maneira de pensar e como cumprir nossas missões", afirmou o general, em seminário de Defesa Nacional promovido pelas Forças Armadas.
O 'cansaço' de Santos Cruz
Nessa quinta-feira, Santos Cruz demonstrou irritação com a fala de Bolsonaro sobre o Brasil ser um "país de maricas". A fala do presidente ocorreu enquanto ele comentava o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus."O Brasil não é um país de maricas. É tolerante demais com a desigualdade social, corrupção e privilégios. Votou contra extremismos e corrupção. Votou por equilíbrio e união. Precisa de seriedade e não de show, espetáculo, embuste, fanfarronice e desrespeito", disparou.
