
O general discursou durante um seminário de Defesa Nacional, promovido pelas Forças Armadas. Durante discurso, ele afirmou que os militares não querem fazer parte da política nem querem que a política “entre” nos quartéis.
"Não somos instituição de governo, não temos partido, nosso partido é o Brasil. Independentemente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado, permanentes. Não mudamos a cada quatro anos a nossa maneira de pensar e como cumprir nossas missões", afirmou o general.
A declaração vem depois da polêmica envolvendo as falas do presidente. Na última quarta-feira (11), Bolsonaro defendeu o uso de "pólvora" contra os Estados Unidos caso o presidente eleito, o democrata Joe Biden, se envolva com as causas de defesa da Amazônia.
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) também falou sobre o assunto. Segundo ele, "a política não pode entrar dentro do quartel". Mourão, que é general da reserva, disse que a politização dos militares atrapalha a hierarquia e a disciplina dentro das Forças Armadas.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira
