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Estado de Minas ELEIÇÕES 2020

Eleições: plenário do TSE confirma suspensão do pleito em Macapá

Segundo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, eleição na capital do Amapá só será realizado quando houver condição de segurança; prazo é 27 de dezembro


12/11/2020 11:27 - atualizado 12/11/2020 11:36

Barroso decidiu suspender a eleição em Macapá, confirmada pelo plenário do TSE, devido à insegurança causada pelo apagão(foto: Abdias Pinheiro/ASCOM/TSE)
Barroso decidiu suspender a eleição em Macapá, confirmada pelo plenário do TSE, devido à insegurança causada pelo apagão (foto: Abdias Pinheiro/ASCOM/TSE)
Por unanimidade, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, nesta quinta-feira (12/11), decisão do presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, que adiou as eleições municipais em Macapá, capital do Amapá. O primeiro turno em todo o país está previsto para o próximo domingo (15) e, o segundo, para 29 de novembro.

As novas datas do pleito em Macapá não foram definidas, mas ficou decidido pelo plenário do TSE que o processo de escolha do novo prefeito e vereadores deve ocorrer até 27 de dezembro. Barroso determinou o adiamento da eleição na noite de quarta-feira (11) ao atender pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá, alegando insegurança devido ao apagão que, há dias, assola o estado.

Em entrevista, mais cedo, o ministro disse ter sido informado de que as forças locais de segurança perderam o controle da situação e que facções criminosas estavam se aproveitando da crise energética para intimidar até mesmo representantes da política municipal e estadual.

"Na segunda-feira, eu conversei com o presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amapá, que me disse que estava tudo sob controle, com a perspectiva de regularização do fornecimento de energia elétrica. Ontem (quarta), porém, ele me ligou com uma narrativa diferente, que a situação estava fugindo de controle, que as facções estavam operando à insatisfação das pessoas, que já tinha havido quebra-quebra, ameaça de cercar o palácio, que a PM não tinha contingente suficiente para conter as manifestações e monitorar as inquietações", relatou Barroso.

Com as informações repassadas e documentadas pelo presidente do TRE do Amapá, Barroso disse ter contactado por telefone os diretores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal, bem como a direção do Estado-maior na região. O relato unânime, disse o ministro, foi de que o quadro mais grave era restrito à capital, apesar de a crise energética afetar todo o estado.


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