
“Nem sei se vou ser candidato em 2022. Se não for, esses que estão me criticando vão ter excelentes opções. Vão ter (Fernando) Haddad, Ciro (Gomes), Marina (Silva) e (Geraldo) Alckmin sem problema nenhum”, disse, em tom irônico.
Questionado por um dos bolsonaristas se "teria coragem de ficar até 2026, indicar um sucessor e voltar para mais oito anos", Bolsonaro desconversou e aproveitou a oportunidade para atacar a Argentina, sob comando do presidente Alberto Fernández e da vice, Cristina Kirchner.
"O pessoal que, de raivinha do (ex-presidente Maurício) Macri, votou na Cristina Kirchner, olha o que está acontecendo lá. Tem muita gente melhor do que eu por aí. Olha como está o país lá. Começou, há algumas semanas, a saída de argentinos. Estão indo para o Uruguai, para o Rio Grande do Sul e, brevemente, (a Argentina) vai estar igual a Venezuela. Os pobres vão sair a pé em direção ao Rio Grande do Sul", disparou.
Nas últimas semanas, Bolsonaro tem dito que não está preocupado com reeleição. Sobre as críticas de que está criando o programa Renda Cidadã pensando em permanecer na cadeira presidencial por mais quatro anos, reclamou que "se nada faz é omisso, se faz está pensando em 2022".
Mas, independentemente de não se declarar candidato à reeleição, como se estivesse em campanha ele tem cumprido agenda em vários estados, sobretudo na Região Nordeste, reduto petista que pretende conquistar.