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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO 'RACHADINHAS'

Ex-assessor de Carlos Bolsonaro sacou todo o salário em espécie, diz MPRJ

Extratos mostram saques de mais de R$ 90 mil em dois anos


02/09/2020 15:33 - atualizado 02/09/2020 16:04

Nas redes sociais, Carlos Bolsonaro se mostrou indignado com a matéria publicada nesta quarta-feira (02)(foto: Agência Brasil/Reprodução)
Nas redes sociais, Carlos Bolsonaro se mostrou indignado com a matéria publicada nesta quarta-feira (02) (foto: Agência Brasil/Reprodução)
Extratos bancários revelados na investigação da “rachadinha” no gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) do atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) apontaram que o cabeleireiro Márcio Gerbatim sacou, mensalmente, todo o salário que recebeu como assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Câmara do Rio, entre abril de 2008 e abril 2010. Ele é ex-companheiro de Márcia Aguiar, atual esposa de Fabrício Queiroz. As informações são do jornal O Globo.

Como o inquérito investiga o desvio de recursos no antigo gabinete de Flávio, foram quebrados todos os sigilos bancários dos funcionários, inclusive de Gerbatim, que, além de trabalhar na Alerj, foi assessor de Carlos Bolsonaro.

De acordo com a investigação conduzida pelo Ministério Público, entre maio de 2008 e maio de 2010, quando recebeu o último pagamento, Gerbatim somou R$ 89.143,64 em salários depositados pela Câmara de Vereadores. No mesmo período, o total de créditos em sua conta foi de R$ 93.422,91. As retiradas em dinheiro vivo totalizaram R$ 90.028,96. 

No ano passado, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que ele nunca teve crachá de identificação na Câmara de Vereadores.

Resposta e mais polêmica

Nas redes sociais, Carlos Bolsonaro se mostrou indignado com a matéria publicada nesta quarta-feira (02). “Novamente, como blogueiros da globo têm acesso a segredos de Justiça? Segundo, a pessoa sacar seu salário nunca foi crime! Fato ocorrido há 10 anos! A narrativa destes é tão normal quanto dizer que homem pode ser mulher se quiser! O objetivo sempre foi um só: atingir o Presidente!”, escreveu.

Depois da declaração, Carlos foi acusado de trasnfobia por internautas.



*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa


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