
“O presidente foi eleito com 57 milhões de votos. É o presidente de todos os brasileiros. O passado dele, o que ele disse na tribuna da Câmara, não se confunde com a atuação como chefe do Executivo. A meu ver, ele vem atuando como se deve atuar, deixando inclusive os ministros auxiliares trabalharem. Temos que aguardar e ver com bons olhos a direção do país.”
De acordo com o ministro, a troca de cadeiras da presidência no STF, no próximo mês, vem em um momento oportuno. Fazendo elogios ao ministro Luiz Fux, que vai substituir Dias Toffoli, Marco Aurélio afirmou que o momento não permite espaços para “retrocessos”. Ele ainda explicou que vem observando o presidente e acredita que o contato com o STF tem “sido melhor”.
“Estamos para trocar a presidência do STF, o ministro Dias Toffoli será substituído pelo ministro Luiz Fux, que tem uma forma própria de se relacionar com os demais poderes, um pouco mais cerimoniosa. E a cerimônia nessa interação é positiva”, disse.
Impeachment
Quando questionado sobre um eventual processo de impeachment, Marco Aurélio afirmou que “toda vez que se tira do cargo um presidente da República, a repercussão internacional é a pior possível.”
Bolsonaro acumula mais de 50 pedidos de impeachment protocolados contra ele na Câmara pelo descaso no combate à pandemia do novo coronavírus, além de medidas anti-democráticas, como apoiar manifestações que pedem o fechamento do Congresso e STF.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
