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Estado de Minas

Sérgio Moro defende permanência de Deltan Dallagnol na Lava-Jato

Ex-ministro da Justiça afirmou que procurador conduz operação que é um marco no combate à corrupção


17/08/2020 12:34

Sérgio Moro atuou como juiz da Lava-Jato em Curitiba, até pedir demissão para ocupar um dos ministérios no governo do presidente Jair Bolsonaro(foto: Ed Alves/CB/D.A. Press)
Sérgio Moro atuou como juiz da Lava-Jato em Curitiba, até pedir demissão para ocupar um dos ministérios no governo do presidente Jair Bolsonaro (foto: Ed Alves/CB/D.A. Press)


O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro foi as redes sociais, na manhã desta segunda-feira (17/8), para defender a permanência do procurador Deltan Dallagnol no Ministério Público Federal (MPF), em Curitiba. Deltan enfrentará o julgamento de ações, na sessão desta terça-feira (18/8), no Conselho Nacional do Ministério Público.

Uma das ações que serão julgadas foi apresentada pela senadora Kátia Abreu (PP-TO). A parlamentar defende o afastamento de Dallagnol da força-tarefa “a bem do interesse público” e a transferência dele para outra unidade do Ministério Público Federal.

Ao Correio, Deltan afirmou que caso esse pedido se concretize, ocorrerá violação da independência funcional do Ministério Público. No Twitter, Moro afirmou que a Constituição prevê a irremovibilidade dos integrantes do órgão.

"A Constituição estabelece prerrogativas para os membros do MP, como a de não ser removido. Essa é a garantia para poder trabalhar com independência. O trabalho da força-tarefa da Lava-Jato, coordenada por Deltan Dallagnol, é um marco para o combate à corrupção", escreveu.



Sérgio Moro atuou como juiz da Lava-Jato em Curitiba, até pedir demissão para ocupar um dos ministérios no governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele é alvo de acusações de parcialidade apresentadas no Supremo Tribunal Federal (STF), por supostamente atuar em conjunto com o Ministério Público para condenar investigados.

Também no Supremo, Deltan pede que as ações contra ele não sejam julgadas. O caso está sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, que não tem prazo para julgar.


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