
O ministro tomou a decisão na última quarta-feira (8), a pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, número 2 de Augusto Aras, que relatou ao Supremo ter enfrentado “resistência ao compartilhamento e à supervisão de informações” dos procuradores da República.
De acordo com a procuradoria-geral, há suspeita de que a Lava-Jato estaria burlando a lei para investigar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, que têm foro privilegiado e deveriam ter eventuais suspeitas submetidas à análise da Corte.
Entenda
No final do mês de junho, a coordenadora da Lava-Jato na PGR, Lindôra Araujo, visitou Curitiba e cobrou os dados. Ela afirmou que queria “informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa, para solucionar eventuais passivos”.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
