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Estado de Minas AMÉRICA

Venezuela, comércio e Oriente Médio: o que esperar do encontro entre Trump e Bolsonaro

O que esperar do encontro marcado para hoje, em Palm Beach, na Flórida, entre os dois presidentes


postado em 07/03/2020 04:00 / atualizado em 07/03/2020 08:29

O último encontro entre os dois presidentes ocorreu em Osaka, no Japão, em junho de 2019. E o primeiro foi na Casa Branca, há um ano (foto: ALAN SANTOS/PR)
O último encontro entre os dois presidentes ocorreu em Osaka, no Japão, em junho de 2019. E o primeiro foi na Casa Branca, há um ano (foto: ALAN SANTOS/PR)
Brasília – O presidente Jair Bolsonaro vai se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, hoje, em Palm Beach, na Flórida. A situação política da Venezuela e investimentos em infraestrutura estão na pauta do encontro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Imprensa da Casa Branca. Segundo o comunicado, “como líderes das duas maiores economias do hemisfério”, Trump e Bolsonaro discutirão oportunidades para restaurar a democracia na Venezuela, trazer paz ao Oriente Médio, implementar políticas comerciais pró-crescimento e investimentos em infraestrutura.

“O presidente Trump usará esta reunião como uma oportunidade para agradecer ao Brasil por sua forte aliança com os Estados Unidos”, informou a Casa Branca. O encontro será no resort Mar-a-Lago, em Palm Beach. Bolsonaro e seis ministros embarcam hoje pela manhã para Miami, com escala técnica para reabastecimento em Boa Vista, capital de Roraima. A agenda inclui também encontros com políticos e empresários norte-americanos, assinatura de acordos e visita às instalações militares do Comando Sul, que é a unidade das Forças Armadas do país responsável pela cooperação de segurança e operações militares nos países da América Central e do Sul.

Neste domingo (8) cedo, Bolsonaro e ministros visitarão o Comando Militar do Sul, nos arredores de Miami. Eles serão recebidos pelo general que administra a unidade militar e, além de conhecer as instalações, devem assistir a uma apresentação. Uma mesa-redonda entre autoridades militares dos dois países também está prevista. Na segunda-feira, o presidente se encontra com os senadores Marco Rubio e Rick Scott, ambos do Partido Republicano, o mesmo de Donald Trump, e com o prefeito de Miami, Francis Suarez. Na sequência, a comitiva brasileira participará da sessão de abertura de seminário empresarial Brasil-EUA.

O secretário especial da Pesca, Jorge Seif, e o presidente da Embratur, Gilson Machado, devem fazer uma apresentação sobre oportunidades de investimento em aquicultura e turismo, respectivamente, aos empresários norte-americanos. Além deles, fazem parte da comitiva os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo (Defesa), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

No mesmo dia, Bolsonaro ainda se encontra com representantes da comunidade brasileira na Flórida e com pastores locais. Na terça-feira, Bolsonaro participa da abertura de outra conferência empresarial entre investidores dos dois países e, em seguida, viaja para Jacksonville, também na Flórida, para visitar as instalações de uma fábrica da Embraer. Em seguida, a comitiva brasileira embarca de volta ao país, novamente com escala técnica em Boa Vista. A chegada do presidente a Brasília na madrugada de quarta-feira.

Segundo o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, a visita de Bolsonaro aos EUA vai reforçar as relações diplomáticas entre os dois países. Ele também destacou a forte relação comercial e cultural entre o Brasil e a Flórida. 

"Essa visita do presidente Bolsonaro à Flórida servirá para reforçar os vínculos com um dos principais estados americanos, que abriga uma comunidade de cerca de 400 mil brasileiros, e mantém comércio de mais de US$ 20 bilhões com o país. O Brasil, por sua vez, é o maior importador de produtos da Flórida e o terceiro maior exportador, destacando, ainda, a importância daquele estado como destino turístico para brasileiros, sendo atualmente o terceiro país que mais envia viajantes àquele estado americano", afirmou.

O governo não adiantou os possíveis acordos que deverão ser assinados durante a visita. A expectativa é que um acordo relacionado a compras de aeronaves da Embraer possa ser formalizado.
 



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