
"Como é que eu vou periciar um vídeo que está circulando na internet? Mas eu posso lhe garantir que aquilo não é nem do IML da Bahia, nem do IML do Rio", disse Costa, após uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) na noite da quarta-feira, 19.
"Imagem hoje, vocês que são de comunicação, editam do que jeito que quiser, mas não são imagens (de Nóbrega). As imagens do corpo tem uma saída de bala nas costas, e as costas ali estão lisas", disse o governador a jornalistas.
A publicação de Flávio Bolsonaro insinua que o miliciano foi torturado antes de ser morto, versão descartada pela necrópsia oficial. Ainda na terça, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, havia rebatido as acusações do senador.
Segundo o secretário, o vídeo divulgado pelo parlamentar não teve a autenticidade reconhecida pela perícia da Bahia e nem pela perícia do Rio de Janeiro. No mesmo dia, o Departamento de Polícia Técnica do Rio informou ao jornal Estado de S. Paulo que o vídeo não havia sido gravado no local.
