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Estado de Minas

Governador cobra agilidade no combate às irregularidades


postado em 10/12/2019 04:00

''A agilidade, que demonstra ação, é fundamental no combate à corrupção. Quando se demora muito (para punir atos de corrupção) fica a noção de que o sistema não funciona adequadamente. E essa tem que ser uma das preocupações dos legisladores'' - Romeu Zema, governador de Minas (foto: Gustavo Baxter/nitro7 - 20/11/19)
''A agilidade, que demonstra ação, é fundamental no combate à corrupção. Quando se demora muito (para punir atos de corrupção) fica a noção de que o sistema não funciona adequadamente. E essa tem que ser uma das preocupações dos legisladores'' - Romeu Zema, governador de Minas (foto: Gustavo Baxter/nitro7 - 20/11/19)

O governador Romeu Zema (Novo) cobrou maior agilidade no combate à corrupção e afirmou que a falta de apoio de políticos em sua eleição garantiu liberdade para formar um secretariado sem ligações com interesses de alguns grupos. Ontem, ele participou de seminário sobre o Dia Internacional de Combate à Corrupção em que foram discutidas medidas para reduzir irregularidades e desvios de recursos públicos.

“Fui eleito praticamente sem nenhum apoio de grupos políticos, o que me deu liberdade que talvez jamais um governador tenho tido neste estado. Consegui montar um secretariado totalmente meritocrático. Tanto que, há um ano e meio, eu não conhecia nenhum dos atuais secretários”, afirmou Zema. O governador apontou durante a campanha que a mistura de interesses do Poder Executivo com parlamentares e lideranças partidárias era um dos principais problemas de corrupção no país.

Zema comemorou que em 2019 houve um aumento no número de demissões por irregularidades detectadas pela controladoria-geral do estado. “A agilidade, que demonstra ação, é fundamental no combate à corrupção. Quando se demora muito (para punir atos de corrupção) fica a noção de que o sistema não funciona adequadamente. E essa tem que ser uma das preocupações dos legisladores”, disse o governador.

O Dia Internacional contra a Corrupção é uma referência à assinatura da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção, que aconteceu em 9 de dezembro de 2003, no México e contou com a participação de 110 países.

Em sua palestra, a ministra do STF Cármen Lúcia falou sobre os impactos da corrupção em uma sociedade democrática. Além de tirar recursos de áreas essenciais para a população, como educação, saúde e segurança pública, a corrupção faz as pessoas desacreditarem as instituições. “Hoje eu canso de andar por aí e as pessoas dizem que não confiam em nós servidores públicos, nas instituições, o que é péssimo. Não há possibilidade de termos democracia sustentável e segura se não houver o comprometimento e a responsabilidade do combate à corrupção”, ressaltou.
 



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