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Kalil é melhor avaliado do que Bolsonaro e Zema

Pesquisa encomendada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte mostra que o prefeito de BH se equilibra melhor na opinião dos eleitores do que o presidente e o governador nos campos políticos da direita e da esquerda


postado em 29/09/2019 06:00 / atualizado em 29/09/2019 11:22

(foto: Paulo Filgueiras/EM)
(foto: Paulo Filgueiras/EM)

Diante da forte polarização ideológica, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) consegue se equilibrar entre eleitores dos campos políticos da direita e da esquerda. Levantamento feito a pedido da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-BH) sobre a percepção da população da capital mineira sobre os governos municipal, estadual e federal aponta que, ao contrário do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do governador Romeu Zema (Novo), Kalil mantém bons índices de avaliação. A pesquisa feita neste mês, no entanto, mostra que nas áreas da saúde, segurança e transporte público aumentaram críticas à gestão municipal. Sobre a gestão Bolsonaro, os dados apontam aumento das avaliações negativas e dois terços dos entrevistados consideram que o governo federal está parado ou piorando.

Segundo o levantamento feito pela Quaest Consultoria e Pesquisas, entre 6 e 9 de setembro, ao avaliar o governo do presidente Bolsonaro, 29% dos entrevistados consideram a administração positiva, enquanto 41% veem a gestão como negativa. Outros 28% responderam que o governo do capitão reformado é regular e 1% não soube ou não quis responder. Foram ouvidos 1 mil pessoas e a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Em comparação com as últimas duas pesquisas feitas pela CDL-BH neste ano, as análises sobre Bolsonaro apontam uma polarização cada vez maior nas avaliações sobre sua gestão à frente do Palácio do Planalto. De maio até setembro, a percepção de que seu governo é regular caiu de 36% para 28%. Já as oscilações nas avaliações positivas e negativas aumentaram de 23% para 29% e de 37% para 41%, respectivamente.

A percepção positiva sobre a gestão do governador Romeu Zema (Novo) teve aumento entre maio e setembro, passando de 16% para 19%. Entre os entrevistados, 44% consideraram o governo do empresário regular e 33% avaliaram o atual governo de Minas negativamente – em maio, 31% consideravam o governo Zema ruim.

Sobre a administração do prefeito Alexandre Kalil (PSD), a avaliação positiva voltou a ultrapassar a metade dos entrevistados no mês de setembro. Em maio, 54% consideravam sua gestão positiva; em julho, foram 49%; e neste mês, 53% avaliaram positivamente sua administração. Para 37% dos entrevistados sua gestão é regular e para 9%, negativa – em maio, eram 11%.

“A terceira rodada de pesquisas mostra um cenário agudo de partidarização e polarização dos eleitores de Belo Horizonte. A maioria dos eleitores de Bolsonaro acredita que o país está melhorando. Já entre os que votaram em Fernando Haddad consideram que o país está piorando. Percebe-se que uma visão míope da realidade se acentuou de julho para cá”, avalia Felipe Nunes, coordenador de pesquisas da Quaest Consultoria.

Segundo Nunes, o cenário de polarização nas avaliações de Bolsonaro se repete com o governador Zema, mas com algumas particularidades no caso do governador mineiro. “Os dados mostram um fenômeno parecido sobre Romeu Zema, embora ele tenha entre seus críticos eleitores sem ideologia definida e menos defensores no campo da direita. Já Kalil é hoje o administrador que consegue falar melhor para os três públicos, dos três campos ideológicos: direita, centro e esquerda”, analisou Felipe Nunes.




Baixa expectativa entre a população da capital


A pesquisa apurou também como os belo-horizontinos analisam a situação do país, do estado e da cidade de forma geral. Nas três esferas, a percepção da maioria da população é de que a situação está estagnada ou piorando. “Do ponto de vista das expectativas, as pessoas não estão acreditando ou vendo melhoras. A sociedade da capital mineira olha para Minas e para o Brasil e vê que as coisas estão paradas. O alto percentual de famílias com desempregados dentro de casa explica esse sentimento. Se em casa as coisas não vão bem financeiramente, essa percepção se reflete na situação geral do país”, diz o coordenador da pesquisa.

Para 24% dos entrevistados, o Brasil está melhorando. Já para 47%, o país está estagnado, e para outros 29% a situação está ficando cada dia pior. Na avaliação sobre Minas Gerais, 21% consideram que o cenário está mudando, 58% dizem que está parado, e 20% que está piorando. Sobre a capital mineira, 40% responderam que a situação está melhorando, 51% que está estagnada e 8% que está piorando.

Os dados deixam claro que quando a análise é sobre as expectativas em relação ao Brasil o posicionamento ideológico do entrevistado faz toda a diferença. O recorte com os eleitores de direita (que votaram em Jair Bolsonaro em 2018) mostra que 44% dizem que o país está melhorando, 42% que o país está parado, e 13% que o país está piorando. No campo político oposto, de esquerda, o cenário é inverso. Para 49% dos entrevistados a situação do Brasil está cada vez pior, 44% dizem que o país está estagnado, e 7% responderam que o país está melhorando. (MF)


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