A proposta tramita na Casa na forma do Projeto de Lei 1749, de 2015, apresentado por iniciativa do Poder Executivo. Nos últimos quatro anos, a proposição tem sido amplamente discutida no Legislativo, em audiências públicas e seminários.
Polêmica
Vereadores que fizeram obstrução nas últimas sessões reclamam que um substitutivo apresentado pelo vereador Jair di Gregório mudou pontos do texto, como isenções para construção de templos religiosos.
Os vereadores Gabriel Azevedo, Pedro Bueno e Mateus Simões fizeram duras críticas ao prefeito Alexandre Kalil pela suposta falta de diálogo com o Legislativo.
Clima tenso
A sessão desta quinta começou com troca de acusações entre os parlamentares. “Eu sei que você tem teto de vidro na Guarda Municipal sr. Pedro Bueno”, disse Gregório.
“Quero falar o sr. Jair que toda vez que ele apresentar projeto do prefeito sem ler o que apresentou eu vou expor isso aqui. O texto que você apresentou vereador derrubou todas as emendas. Esse plano é uma vergonha”, disse Mateus Simões, após Gregório mostrar um vídeo em que Mateus o critica.
Pouco depois de ser aberta a sessão, o líder de governo na Casa, Leo Burguês (PSL), pediu suspensão da sessão na tentativa de chegar a um acordo para que a obstrução não atrase mais a votação.
Cerca de 20 minutos depois a reunião foi retomada com anúncio de acordo entre os vereadores para votação do Plano. “Vamos encerrar a obstrução com o direito de debater os pontos que nos faz votar contrário”, disse Gabriel Azevedo.