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Estado de Minas

Advogado de Temer é barrado na Polícia Federal do Rio de Janeiro

O advogado trazia livro de Winston Churchill para entregar como presente ao ex-presidente


postado em 23/03/2019 19:08

De sexta para sábado, ao contrário dos primeiro dias, Temer teve uma boa noite de sono(foto: AFP / EVARISTO SA)
De sexta para sábado, ao contrário dos primeiro dias, Temer teve uma boa noite de sono (foto: AFP / EVARISTO SA)
O advogado Gustavo Bonini Guedes, que trabalha na defesa do ex-presidente Michel Temer, foi barrado ontem ao tentar visitar Temer na cadeia. De acordo com a Polícia Federal, não é permitida visita durante finais de semana nem para os advogados. Mesmo assim, o advogado deixou um livro de autoria de Winston Churchill - primeiro ministro da Inglaterra durante a Segunda Guerra mundial -  como presente para o ex-presidente.  
 
Bonini trabalhou na defesa da chapa Dilma/Temer frente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No final, a Corte optou por absolver a chapa que era suspeita de ter abusado de poder político e econômico durante as eleições de 2014. Eles eram acusados de terem utilizado recursos ilegais para financiar a campanha eleitoral daquela eleição. O advogado afirmou ser amigo do ex-presidente.   
 
De sexta para sábado, ao contrário dos primeiro dias, Temer teve uma boa noite de sono. Quando acordou, comeu um misto-quente no café da manhã acompanhado de um copo de café com leite. O ex-presidente costuma ficar a maior parte do tempo dentro da sala em que está instalado. O espaço tem 20 metros quadrados.
 
Temer aguarda o julgamento do pedido de Habeas Corpus no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). A expectativa é que o colegiado do Tribunal comece a avaliar o recurso na próxima quarta-feira. Até lá, Temer deve continuar preso. A detenção foi uma medida cautelar, com o objetivo de impedir quaisquer intervenções que o ex-presidente possa exercer sobre o curso das investigações e do processo. 
 
As denúncias não param. O Ministério Público Federal (MPF) já informou que deve apresentar na próxima semana denúncias por peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. Moreira Franco também estará incluído nas denúncias que serão apresentadas. Os crimes de peculato se referem, principalmente, aos valores apropriados pela empresa Argeplan, de propriedade do Coronel Lima, amigo pessoal de Temer, durante processo de lavagem de dinheiro. Os outros oito presos na última quinta-feira no mesmo caso também devem ser alvo das denúncias. 


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