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Estado de Minas

Prefeitos recusam acordo com Zema para pagamentos de repasses

A maioria dos prefeitos cobrou melhores condições do governo de Minas em assembléia realizada pela Associação Mineira dos Municípios (AMM)


postado em 20/03/2019 17:19 / atualizado em 20/03/2019 18:21

(foto: AMM/Divulgação)
(foto: AMM/Divulgação)
Em assembleia da Associação Mineira dos Municípios (AMM), na tarde desta quarta-feira (20), os prefeitos recusaram um acordo com o governo de Minas para o pagamento de repasses atrasados.

A maioria dos 328 prefeitos decidiu que o presidente da AMM, prefeito de Moema Julvan Lacerda, deve continuar negociando melhores condições para um acordo entre prefeituras e governo estadual.

O encontro foi marcado por muitos ataques de prefeitos ao governador Romeu Zema (Novo), que teria, segundo os gestores municipais, demonstrado que não tem palavra ao manter o decreto que retém os recursos constitucionais.

Julvan apresentou aos prefeitos a proposta negociada com o Estado que atrela os repasses à aprovação do regime de renegociação da dívida de Minas com a União. "Sou contra abrirmos mão de mais de 1 bilhão que é nosso de direito. Zema está com essa conversinha dele que conseguiu um superávit de 4 bilhões e quer adiar e parcelar nossos repasses? Estamos ficando com cara de palhaço", afirmou Luciano Sartori, prefeito de Pescador.

Alguns prefeitos ponderaram que "qualquer acordo é melhor do que nenhum acordo", mas a maioria cobrou prazos menores para os pagamentos do governo estadual. 

A principal preocupação dos prefeitos mineiros em atrelar a regularização dos repasses ao programa de renegociação da dívida com a União é a demora no acerto com o governo federal.

"O Rio de Janeiro levou dois anos para fechar esse acordo", reclamou um dos prefeitos em um dos momentos acalorados da Assembleia. "Isso aí envolve privatizar Cemig ou a Copasa, não vai sair tão cedo", gritou outro prefeito.

O presidente da AMM afirmou que ainda hoje vai comunicar ao governo a rejeição do acordo da forma como está e buscará melhores condições no pagamento das dívidas do estado com as prefeituras.
 
Procurado pela reportagem para comentar a decisão dos prefeitos, o governo de Minas ainda não se posicionou. 


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