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Estado de Minas

Governo Zema diz que exonerações foram para 'reparar' ato de Pimentel

Segundo Seplag, cargos estão sob análise. Secretário havia dito na posse que alguns podem ser recontratados


postado em 03/01/2019 12:17 / atualizado em 03/01/2019 13:14

(foto: Alexandre Guzanshe / EM / D.A. Press)
(foto: Alexandre Guzanshe / EM / D.A. Press)

O governo de Minas Gerais divulgou nota da Secretaria de Planejamento e Gestão nesta quinta-feira (3) informando que o decreto de exonerações editado ontem pelo governador Romeu Zema (NOVO) foi para “reparar” o despacho feito pelo ex-governador Fernando Pimentel (PT) e publicado no dia da transmissão de cargo ao sucessor. O Executivo também informa que o quadro de pessoal está sendo analisado pela atual administração.

No dia da posse, o secretário de Planejamento e Gestão Otto Levy havia dito que alguns podem ser recontratados.

Uma edição extra do Minas Gerais publicada nessa quarta-feira trouxe o decreto determinando a exoneração de todos os comissionados do governo. Foram excluídos do decreto setores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e Ezequiel Dias (Funed) e o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), entre outros órgãos públicos.

Segundo a nota da Seplag, “o decreto que estabeleceu exonerações deste pessoal que não é concursado resguardou todos serviços essenciais para reparar decreto da administração anterior que previa o desligamento de comissionados em todas as áreas”. No decreto de Pimentel, assinado no dia 31 de dezembro, a exoneração era dos comissionados de todos os níveis e assessores enquadrados nos níveis 9 a 33.

Quadro de funcionários


Segundo a nota da Seplag, conforme previsto no decreto de exoneração de Zema, o levantamento de pessoal a partir de dados envidados por todos os setores de Recursos Humanos está em andamento. “A coleta de informações está transcorrendo, neste momento, para a verificação consistente do quadro de funcionários de recrutamento amplo para que haja enxugamento da máquina pública mineira, seguindo a plataforma de governo eleita em Minas”.

No dia da posse, o secretário Otto Levy criticou o decreto de exonerações de Pimentel e afirmou que a medida não havia sido combinada com o governo Zema. Ele admitiu que funcionários podem ser reconduzidos aos cargos, após análise da nova gestão.  “Vamos avaliar, mas somente as pessoas que efetivamente tem algo a contribuir com estado permanecerão”, disse, na ocasião.


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