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Estado de Minas

Anastasia critica Zema sobre proposta de privatizações

Durante visita a um centro de convivência para idosos, candidato do PSDB disse também que qualquer apoio no segundo turno será bem-vindo


postado em 17/10/2018 12:46 / atualizado em 17/10/2018 13:04

Antonio Anastasia visita centro de apoio ao idoso no bairro Calafate. Foto Paulo Filgueiras(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Antonio Anastasia visita centro de apoio ao idoso no bairro Calafate. Foto Paulo Filgueiras (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

O candidato a governador Antônio Anastasia (PSDB), em visita ao Centro de Convivência de Idosos Fim de Tarde, no Calafate, região oeste de BH, na manhã de hoje, criticou seu adversário por ter recuado em sua proposta de governo sobre a privatização de várias empresas estatais. De acordo com o tucano “o adversário uma hora fala A e outra fala a B”.

Ele disse que já o alertara durante um debate na tv que a privatização de empresas como a Cemig ou Copasa não se sustentam juridicamente, “a Cemig e Copasa possuem norma constitucional que veda sua privatização, foram propostas lançadas sem estudos mais profundos e agora ele recua”, alfinetou.

Romeu Zema (Novo) declarou na terça-feira (16/10) que já não pretende privatizar as estatais caso seja eleito no próximo dia 28 – conforme prevê o seu programa de governo, registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Ao comentar sobre a crise financeira do estado, o empresário disse que a situação é “tão grave” que mesmo que todas as empresas fossem vendidas (como a Cemig, Copasa e Codemig), estariam “tampando (sic) o sol com a peneira”.

Anastasia se disse contrário a privatização Copasa, Cemig, Codemig. De acordo com o candidato a Codemig não tem mais o que alienar e a desestatização seria prejuízo. Ele defendeu que essas empresas devam ser utilizadas como alavanca para o desenvolvimento. “Sou contra a venda de nossos ativos da Codemig, como os ativos das minas de nióbio em Araxá para estrangeiros”. Questionado se não havia contradição, uma vez que o PSDB defendia privatização de estatais, o senador disse que os tucanos são favoráveis à privatização de empresas que são do estado mas que exercem atividades econômicas e citou a Embraer, e a Vale do Rio Doce, “ao contrário da Copasa e Cemig que prestam serviços públicos. PSDB nunca cogitou privatizar essas empresas. Fomos governo em minas por 12 anos e essas são empresas estratégicas para serviços públicos”.

Perguntado se aceitaria apoio de eleitores do petista Fernando Pimentel que ficou fora do segundo turno, o candidato disse que nessa reta final é preciso convencer a todos eleitores, “inclusive os que votaram no adversário. A campanha é para todos os mineiros”. Ele disse que segundo turno é uma campanha de comparação de propostas, e que o eleitor tem voto soberano e “quem votou em A ou B espero que vote em mim”.

Em vídeo divulgado em 9 de outubro, dois dias após o primeiro turno, o tucano criticava o adversário que declarou não descartar o apoio do governador Fernando Pimentel e o PT no segundo turno. Na ocasião Anastasia afirmou: "Nós custamos tanto a derrotar o PT. Eu acho muito estranho, as ideias, a concepção....Sempre disse, que o governador Pimentel e sua equipe levaram Minas para o buraco, e os mineiros responderam com um sonoro não a proposta de continuidade do PT e do Pimentel. E agora parece que nosso adversário quer o PT do seu lado. Eu não, não vou governar com o PT, vou governar com técnicos preparados e experimentados para tirar Minas Gerais do buraco que o PT nos jogou", afirmou em vídeo.

O ex-governador negou haver crise em seu partido e reconheceu que houve revez eleitoral e que isso precisa ser discutido internamente, após as eleições em segundo turno. “A executiva decidiu que terminado o segundo turno fará uma revisão, avaliaremos se houve erro ou não, qual nova plataforma e nosso posicionamento diante do novo quadro político”.

Durante a visita ao centro de convivência, Anastasia reconheceu que a questão sobre os idosos não tem merecido muita atenção de muitos governos e disse que, se eleito, estimulará a criação de centros de convivência para essa faixa etária. Ele voltou a afirmar que a situação previdenciária dos estados e da união é dramática. “Não há dúvida que a previdência nacional terá que ser abordada e refletirá nos estados e teremos apoio da união para criarmos nos estados fundos específicos para sustentarmos as aposentadorias”.


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