Assim como Anastasia, o senador eleito Rodrigo Pacheco fez questão de destacar a derrota do governador Fernando Pimentel e da ex-presidente Dilma Rousseff no primeiro turno. Segundo ele, o povo disse “um não maiúsculo” ao PT. Pacheco agradeceu a eleição aos prefeitos mineiros, “que estão sem receber recursos” e aos servidores públicos, “com salários parcelados”.
“Esse resultado indica um não ao governo do PT e coloca dois nomes que representam essa antítese”, afirmou. Diante do resultado nas urnas, Pacheco afirmou que não vê qualquer probabilidade de apoiar o PT. O senador eleito afirmou que, como presidente do DEM em Minas, vai discutir com o partido, mas adiantou a possibilidade de apoiar Bolsonaro nacionalmente como um “prenúncio” de “algo natural”.
Pacheco disse ter dificuldade de ficar neutro e adiantou que vai cobrar de Bolsonaro compromissos com Minas Gerais para poder confirmar o apoio. Segundo Pacheco, o apoio no segundo turno será uma escolha de dificuldade, já que os dois presidenciáveis – Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) – contam com alta rejeição. “Mas seria muito anti-natural qualquer apoio ao PT. O PT foi o grande derrotado nas eleições”, disse.
