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Estado de Minas

Ibope e Datafolha erram feio nas pesquisas em Minas Gerais

Dificuldade dos institutos em antecipar as intenções de voto deixou os verdadeiros favoritos de fora até a véspera do pleito


postado em 07/10/2018 21:16 / atualizado em 07/10/2018 21:43

A apuração dos votos das eleições gerais deste domingo revelou a fragilidade das pesquisas de intenção de voto realizadas no estado pelos dois principais institutos especializados no assunto, Ibope e Datafolha. Enquanto todas as pesquisas dos dois institutos apontavam liderança plena do senador Antonio Anastasia (PSDB) na disputa pelo governo do estado, seguido pelo governador Fernando Pimentel (PT), o empresário Romeu Zema, do Novo, ultrapassou os dois na briga pelos votos e chegou em primeiro ao segundo turno.

Um dia antes do pleito, o Ibope apontava 42% das intenções de votos válidos para o governo em Anastasia, contra 25% de Pimentel e 23% de Zema. Também na véspera da eleição, os números do Datafolha erraram feio: Anastasia teria 40% dos votos válidos, contra 29% de Pimentel e 24% de Zema. No final da apuração dos votos, neste domingo, Zema chegou ao segundo turno com 42,9% e vai enfrentar Anastasia, que conquistou 29% do eleitorado.

Na corrida pelas vagas do Senado, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), apontada pelos dois institutos como favorita, com 20% das intenções de voto pelo Ibope e 27% pelo Datafolha, terminou a apuração em quarto lugar, com pouco mais de 15%, atrás de Carlos Viana (PHS), Rodrigo Pacheco (Democratas) e Dinis Pinheiro (Solidariedade).

 

Boca de urna

 

Neste domingo, o próprio Ibope deu o tom da dificuldade na medição prévia das intenções de voto no estado. Na boca da urna, os votos dos eleitores de Minas já sinalizavam uma transformação completa no cenário, mostrando tendência de 41% dos votos para Zema e 29% para Anastasia na disputa pelo governo.

Na corrida pelo Senado, os dados coletados pelo instituto na boca da urna já contradiziam os números do mesmo Ibope divulgados na véspera e Dilma Rousseff apareceu com os 15% que se confirmaram nas urnas. Carlos Viana surgiu com 21% (ficou com 20,28 na apuração) e Rodrigo Pacheco com 18% (este que acabou liderando a disputa, com 20,54% dos votos válidos).

 

 


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