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Estado de Minas

Conheça os programas dos candidatos à presidência da República

O que pensam Bolsonaro, Haddad, Ciro, Alckmin e Marina sobre temas como economia, criminalidade, corrupção e política internacional


postado em 01/10/2018 14:48 / atualizado em 01/10/2018 16:43

Às vésperas das eleições, você conhece o programa de governo do seu candidato? Veja aqui as propostas dos cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas sobre temas que agitam o país, abalado pela crise econômica, a corrupção e a insegurança:


(foto: AFP Photo)
(foto: AFP Photo)

Candidatos, partidos e slogans

- JAIR BOLSONARO, 63 anos - Partido Social Liberal (PSL) - Capitão da reserva do Exército - Deputado federal - Slogan: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".


- FERNANDO HADDAD, 55 anos - Ex-ministro da Educação (2005-2013) - Ex-prefeito de São Paulo (2013-2016) - Partido dos Trabalhadores (PT) - Slogan: "O povo feliz de novo".


Haddad foi nomeado candidato do PT após a Justiça eleitoral invalidar a participação do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, favorito nas pesquisas, que cumpre uma pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.


- CIRO GOMES, 60 anos - Ex-ministro da Fazenda (1994) e de Integração Nacional (2003-2006) - Partido Democrático Trabalhista (PDT) - Slogan: "Para mudar o Brasil".


- GERALDO ALCKMIN, 65 anos - Ex-governador de São Paulo - Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) - Slogan: "O futuro melhor começa agora".


- MARINA SILVA, 60 anos - Ex-ministra do Meio Ambiente (2003-2008) - Rede Sustentabilidade (REDE) - Slogan: "Um Brasil justo, ético, próspero e sustentável".


Economia: austeridade e privatizações em debate

BOLSONARO


. "Reduzir a dívida pública em 20% mediante privatizações, concessões" e venda de propriedades da União.


. Criar um sistema paralelo de aposentadoria por capitalização; os brasileiros poderão "optar entre o sistema novo e o antigo".


HADDAD


. Revogar o congelamento do gasto público e a flexibilização da legislação trabalhista, aprovadas pelo governo de Michel Temer.


. "Interromper as privatizações" e voltar a impor a participação da Petrobras em projetos petroleiros nas águas profundas do pré-sal.


. Equilibrar as contas do sistema da previdência "a partir do retorno do emprego" e de medidas como o combate à sonegação fiscal.


CIRO GOMES


. "Reindustrializar o país (...) requer, em um primeiro momento, o acerto das contas do governo, incluindo uma reforma previdenciária, a redução de despesas e uma mudança na composição da carga tributária".


. "Para manter o controle de nossos recursos naturais estratégicos", o Estado voltará a adquirir "todos os campos de petróleo vendidos ao exterior pelo Governo Temer (...), com as devidas indenizações".


. Em entrevistas, Ciro Gomes prometeu favorecer a renegociação de dívidas de particulares pobres.


ALCKMIN


. "Eliminar o déficit público em dois anos".


. "Privatizar empresas estatais, de maneira criteriosa".


. "Criar um sistema único de aposentadoria, igualando direitos e abolindo privilégios".


. "Simplificar o sistema tributário pela substituição de cinco impostos e contribuições por um único tributo: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA)".


MARINA SILVA


. Investimentos estatais em obras de infraestrutura.


. A questão das privatizações "não será tratada com dogmatismo". Mas "não privatizaremos a Petrobras, o Banco do Brasil nem a Caixa Econômica Federal".


. "A reforma da previdência é incontornável", devido ao gasto com aposentadorias alcançar 13% do PIB.

Insegurança: mais armas ou mais controle?


BOLSONARO

 


. "Reduzir a maioridade penal para 16 anos".


. Flexibilizar a legislação sobre o porte de armas. "As armas são instrumentos, objetos inertes, que podem ser usadas para matar ou salvar vidas. Isso depende de quem as maneja".


. "Tipificar como terrorismo as invasões de propiedades rurais e urbanas".


HADDAD


. "A política atual de repressão das drogas é errônea, injusta e ineficaz". "O Brasil tem que examinar as experiências internacionais (...) de descriminalização e regulação do comércio" de entorpecentes.


. "A política de controle de armas e munições deve ser aprimorada, reforçando o rastreamento" do armamento.


. Integrar os serviços de Inteligência.


CIRO GOMES


. "Coordenar os esforços dos estados para conter o crime (...) e criar uma Polícia de Fronteiras".



. Integrar os trabalhos de "Inteligência de todas as polícias" e "criar a Guarda Nacional (...) apta a atuar em todo o território nacional".


MARINA SILVA


. Fortalecer a política de controle de armas.


. Propor penas alternativas para reduzir as prisões provisórias.


. Organizar um referendo sobre a descriminalização do consumo de drogas.


. "As Forças Armadas assumirão papel fundamental na defesa de fronteiras, no combate ao contrabando, ao tráfico de drogas, de armas e de pessoas, bem como na proteção do meio ambiente".

Corrupção: a política sob suspeita


BOLSONARO: "Propomos um governo decente, diferente de tudo aquilo que nos jogou em uma crise ética, moral e fiscal".


HADDAD: Garantir "cada vez maior transparência e prevenção à corrupção (...) No entanto, a pauta do combate à corrupção não pode servir à criminalização da política".


CIRO GOMES: "Em caso de qualquer acusação ou denúncia (...), o ministro ou o ocupante de cargo de confiança se afastará voluntariamente da posição" até que a Justiça se pronuncie.


ALCKMIN: "Combater o desperdício, reduzindo o número de ministérios e cargos públicos e cortando despesas do Estado, bem como mordomias e privilégios". Acabar com a "divisão" de cargos entre partidos.


MARINA SILVA: Criminalizar "o caixa dois eleitoral e o enriquecimento ilícito de agentes públicos; acabar com o foro privilegiado e a indicação política para órgãos de controle externo".

Diplomacia: diga-me com quem andas... 

 

BOLSONARO: "Deixaremos de louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes como EUA, Israel e Itália".


HADDAD: "Retomar e aprofundar a política externa de integração latino-americana e a cooperação sul-sul (especialmente com a África)".


CIRO GOMES: "Os acordos comerciais precisam priorizar o acesso a novas tecnologias e mercados".


ALCKMIN: "O Brasil vai defender vigorosamente os valores que prezamos internamente, como a democracia e os direitos humanos, em especial na América do Sul".


MARINA SILVA: "A partir de um Mercosul moderno e sem barreiras internas, concluir as negociações com a União Europeia e com outros parceiros".


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