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Estado de Minas

"Minas está hoje sem orgulho", diz Coronel Lacerda, candidato ao Senado

Para candidato do PPL, estado está sem representação política e de valores


postado em 01/10/2018 06:00 / atualizado em 01/10/2018 07:38

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Aos 64 anos, Elio Antonio Lacerda (PPL) concorre pela primeira vez a um cargo político em Minas Gerais. Escolheu disputar o Senado, se apresentando ao eleitor como Coronel Lacerda e chegou a estar em terceiro lugar na preferência do eleitorado, segundo as pesquisas eleitorais. O desempenho levou o ex-prefeito Marcio Lacerda à televisão para dizer que não estava concorrendo a nada, atribuindo o resultado a uma possível confusão do eleitor. Na série de entrevistas do Estado de Minas com os candidatos ao Senado, Coronel Lacerda garante, porém, que os votos são dele e atribuiu a insinuação de que foi confundido à velha política. Na conversa, o candidato disse que tem ficha limpa e resolveu se candidatar para dar uma oportunidade para as ‘pessoas de bem’ terem em quem votar.

O senhor se filiou e concorre pela primeira vez a um cargo público. Por que decidiu entrar para a política?
Como cidadão de bem, já dei minha contribuição e todas as vezes que teve eleição compareci às urnas, cumpri meu papel e votei conscientemente. Mas chegou um momento em que estou vendo que só isso não resolve, que eu poderia fazer algo mais. Resolvi me candidatar para que as pessoas de bem, como eu, pudessem ter chance de votar.


E por que começar já pelo Senado, que é um cargo tão alto?
Se eu fosse começar a carreira, pela minha idade, acho que não chegaria lá, porque estou com 64 anos, os cabelos estão brancos. Até porque carreira é sinônimo infelizmente de desarranjo. Existem muitos profissionais da política, carreiristas, que estão levando o Brasil para um caminho em que não há propriedade, não há segurança e respeito, um caminho que não convém ao Brasil. O Senado representa uma força maior política no Brasil, Minas está hoje sem representação política e sem orgulho.

O senhor foi confundido com o ex-prefeito Marcio Lacerda e chegou a ficar em terceiro lugar as pesquisas. Usou ‘Lacerda’ de propósito?
Essa situação do Marcio Lacerda é imaginação do partido dele lá, para talvez para tentar desconsiderar nossa pesquisa. É assim que a velha política age no Brasil, infelizmente, confundindo o eleitor e dificultado que ele entenda quem é o melhor candidato. É imaginação do adversário de querer achar que o eleitor está me confundindo. Muito pelo contrário, tenho um conceito muito bom, uma vida limpa, uma conduta de cidadão, tenho valores e isso que está pesando na minha campanha. Acho que todos foram surpreendidos e querem desacreditar do nosso trabalho. Os votos são reais, tanto que estou mantendo a mesma posição.

O senhor se inspirou no candidato Jair Bolsonaro para concorrer?
É o momento dos militares, porém os militares com experiência, que já cumpriram a carreira, a sua tarefa e estão aí no Brasil com um preparo muito bom, com competência e conhecimento, que desejam um Brasil melhor. Não foi influência. É iniciativa própria de prestar meu papel de cidadão com o povo brasileiro e principalmente de Minas Gerais, que está sem referência política e de valores.

Qual sua principal proposta?
Senador não tem programa, porque é um legislador. Além cumprir a legislação prevista na Constituição, me proponho a resgatar o orgulho do povo minero, que anda desacreditado e desiludido, reforçar e recuperar a representação política de Minas em Brasília, combater a corrupção, apoiar a Operação Lava-jato, combater a criminalidade, fortalecer a educação. Nosso trabalho é ajudar a reconstruir o Brasil fortalecer a democracia.

O que pensa de intervenção militar e do porte de armas?
Intervenção militar é coisa passado, o Brasil não tem ambiente para isso e não há necessidade disso. O Exército está cumprindo seu papel brilhantemente, observando, acompanhando e mantendo a ordem no Brasil. Somos uma democracia em que é preciso votar e escolher os representantes do povo, é o melhor caminho que se tem. Com relação ao desarmamento são duas situações: a posse e o porte de arma. Sou a favor de uma legislação que permita ao cidadão ter a liberdade de escolher se quer ter a posse da arma em sua casa para defender a sua propriedade, sua família e patrimônio. Quanto ao porte, deve-se ter um critério mais rigoroso , porque onde há segurança não precisa de porte de arma.

 


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