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Estado de Minas PODCAST HISTÓRIAS DO PODER

Do Palácio da Liberdade ao Planalto: mineiros que se tornaram líderes nacionais

No terceiro episódio do podcast Histórias do Poder, o escritor e historiador Ronaldo Costa Couta fala sobre a trajetória dos governadores mineiros Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves.


postado em 23/09/2018 07:00 / atualizado em 23/09/2018 09:41

(foto: Arte/EM)
(foto: Arte/EM)

Em quase 130 anos de república, Minas Gerais foi o estado com o maior número de presidentes no Brasil. Desde 1889 (quando foi proclamada a república) até hoje, foram 10 mineiros escolhidos para assumir os palácios do Catete (no Rio) e do Planalto (em Brasília). Nesse grupo está incluído Itamar Franco, que nasceu a bordo de um navio, mas se considerou mineiro de Juiz de Fora por toda sua vida, e também Tancredo Neves e Pedro Aleixo, que não chegaram a assumir a presidência. No terceiro episódio do podcast Histórias do Poder, que conta os bastidores e curiosidades da política mineira, vamos falar sobre os governadores que ultrapassaram as fronteiras do estado e comandaram o país.

 

O escritor e historiador Ronaldo Costa Couta cita os governadores mineiros Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves como os maiores exemplos de líderes mineiros que, ainda jovens, já apostavam em uma trajetória política nacional.

“Juscelino relutou para entrar na política. Era um médico e não tinha ligações com partidos. Mas depois que entrou na política descobriu sua verdadeira vocação. Já Tancredo foi muito próximo de Getúlio Vargas e se consolidou como liderança no estado e rapidamente se tornou um nome nacional, com sua sensibilidade política e capacidade para domar crises”, conta Ronaldo, que foi amigo de Tancredo.

Antes deles passaram pelo governo federal, ainda no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, os ex-governadores Afonso Pena, Venceslau Brás e Arthur Bernardes, além de políticos mineiros como Delfim Moreira, Pedro Aleixo e Carlos Luz. Após a redemocratização e da morte de Tancredo, em 1985, o país voltaria a ser governador por mais dois mineiros: Itamar Franco, que seguiria o caminho inverso, se tornando governador após deixar o Planalto e Dilma Rousseff.

 


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