A Polícia Federal abriu nesta sexta-feira, 3, uma nota etapa da Operação Lava-Jato, no Rio. Os agentes cumprem quatro mandados de busca e apreensão e três de prisão. A decisão é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal no Rio.
Agentes da Polícia Federal prenderam o banqueiro Eduardo Plass, ex-presidente do Banco Pactual e sócio da corretora Opus Participações e do TAG Bank, com sede no Panamá.
De acordo com o Ministério Público, offshores de Plass (empresas em paraísos fiscais) foram usadas para adquirir joias pelo ex-governador na H.Stern. O Ministério Público afirma que a prática fazia parte do esquema de lavagem de dinheiro da corrupção. A rede de joalherias assinou acordo de leniência e ressalta colaborar com as autoridades.
Ainda segundo as investigações, uma conta no TAG Bank foi usada para o pagamento de 16 milhões de dólares (R$ 60 milhões) ao empresário Eike Batista, transferência que já foi alvo da Operação Eficiência - que apurou ocultação de mais de US$ 100 milhões do ex-governador Sérgio Cabral no exterior.
Plass também é sócio do empresário que vendeu a cobertura em que mora o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes. O banqueiro já tinha sido alvo de mandado em 2016, na Operação Calicute.