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Estado de Minas

Álvaro Dias descarta possibilidade de aliança com PSDB nas eleições 2018

Senador afirmou que seu partido está "assumindo por inteiro" a candidatura ao Planalto


postado em 17/07/2018 15:54 / atualizado em 17/07/2018 16:29

(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Pré-candidato do Podemos à Presidência da República, o senador Álvaro Dias negou com veemência a possibilidade de abrir mão de sua candidatura para ser o vice na chapa do PSDB nas eleições 2018.

O senador afirmou que seu partido está "assumindo por inteiro" a candidatura ao Planalto e busca a adesão de partidos de centro para ganhar força na disputa de outubro.

"Falam da possibilidade de um entendimento com o PSDB, quando não existe nenhuma hipótese disso. Eu me lembro do Garrincha, 'não perguntaram pros russos'. Na verdade não existe essa hipótese", afirmou Álvaro Dias após proferir palestra na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

"Eu estou nessa campanha para cumprir uma missão, que é combater de forma mais veemente esse sistema e propor um rompimento. Não há nenhuma hipótese, portanto, de recuo. Não há nenhum propósito de buscar um espaço mais confortável, de menos responsabilidade. Nós estamos assumindo por inteiro a responsabilidade dessa proposta de rompimento com o sistema e vamos até o fim", insistiu o senador.

Dias foi mais longe e assegurou que terá inclusive o apoio de tucanos - ele foi filiado ao PSDB por mais de duas décadas.

"Certamente eu terei apoio de muitos tucanos, mas institucionalmente esse apoio é inviável, porque o PSDB se sente no dever de ter um candidato próprio. Agora, será uma eleição de dissidências, uma eleição suprapartidária. Nos Estados, principalmente, nós teremos muitas dissidências. Eu espero ter apoio de muitos tucanos, sim", considerou o senador.

Sem querer descartar qualquer apoio, Álvaro Dias disse que pode ser considerado o candidato mais ao centro na disputa deste ano.

"Eu sou o candidato de uma proposta visível, clara, de rompimento com esse sistema. Eu não sei desenhar bem o que é centro, o que é direita, o que é esquerda, porque há uma esquizofrenia nesse debate. Na verdade, há uma anarquia partidária no Brasil", comentou. "Eu advogo a tese de que devemos somar, o que há de bom de conteúdo na direita, na esquerda, somar e caminhar adiante. Se isso é ser centro, então eu posso ser carimbado como candidato de centro."

O senador também disse que está tratando da adesão de pelo menos três siglas. "Eu busco apoio sim, porque nós precisamos ampliar nosso espaço de TV para poder ter oportunidade de mostrar nossa proposta a todo o País", frisou. "O PRB, temos conversado, o PROS, o DEM... Mas nada definido, nada que signifique expectativa de sucesso."


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