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Estado de Minas

Coluna do Baptista Chagas de Almeida

'A corrupção corrói tecidos sociais, compromete a gestão pública e privada, tira recursos valiosos da educação, da saúde, da segurança'


postado em 15/04/2018 12:00 / atualizado em 15/04/2018 12:23



Dá para costurar os tecidos sociais?

 

Ementa: Dispõe sobre medidas de assistência emergencial para acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária. Medida Provisória 820, de 2018 (Refugiados). Entendeu? Melhor explicar de uma vez.


“A presente medida provisória, embora a ementa não seja explícita, como o é a exposição de motivos, dispõe sobre medidas de assistência emergencial para acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária tendo em consideração o fluxo vindo da República Bolivariana da Venezuela para o Estado de Roraima.” É oficial viu? Transcrição literal.


Se a ementa não é explícita, que tal chamar a família Bolsonaro? Adianta não. Tem três pontinhos no meio do caminho, no meio do caminho tem três pontinhos: “Racista é o c... da sua mãe, militante esquerdista nojento!”. “Jair Bolsonaro (PSL-RJ) foi forjado no quartel, lugar de gente decente, humilde, trabalhadora e cheio de negão!”. É essa a explicação do deputado estadual agora Flávio Negão Bolsonaro (PSC-RJ).


O alvo foi a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que denunciou Bolsonaro pai por crime de racismo. Se estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) revela preocupação diante da ascensão da família do deputado federal – o pai, já que são dois, tem filho também, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), é mesmo grave a crise. O medo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas (FGV/DAPP) é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficar fora da eleição. Sendo assim, melhor não fazer juízo de valor.

Afinal, há uma “profunda preocupação”, como ressaltou ontem o presidente Michel Temer (MDB). Ele se referia à escalada da violência na Síria, durante a 8ª Cúpula das Américas, em Lima, no Peru. Já no discurso, o tema foi corrupção.


“O Brasil não é exceção. Não se pode tolerar a corrupção. A corrupção corrói tecidos sociais, compromete a gestão pública e privada, tira recursos valiosos da educação, da saúde, da segurança.” Temer não fugiu ao tema do encontro que era “Compromisso de Lima – Governabilidade democrática contra a corrupção”.


Sendo assim, de novo, melhor não fazer juízo de valor. Só resta torcer para que não haja guerra ou ataques aos cofres públicos.

 

No Planalto


Ora, quem diria? Se tudo na política nacional passa obrigatoriamente por Minas Gerais, é claro que não poderia deixar de ser no caso da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que estava presidindo o país até ontem. Só que foi sexta-feira. Cármen Lúcia recebeu, no Palácio do Planalto, Henrique Hargreaves (foto). Lembra-se dele? Foi ministro da Casa Civil e um dos principais homens de confiança do grupo chamado República de Juiz de Fora no governo de Itamar Franco (1992-1994).

 

Por dia


Pau que dá em Chico dá também em Francisco. Assim foi a determinação do juiz Jailton Juan Carlos Tontini, de Curitiba. E pegou pesado, foi direto no bolso dos manifestantes. Determinou multa diária de R$ 500 mil aos movimentos sociais que estão perto da Superintendência da Polícia Federal (PF) onde está o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Acampamento nas redondezas não pode. Se for necessário, ele acrescentou: chama que a polícia vem aí.

 

Só insistindo


Experiente político mineiro não queria dar palpite e muito menos fazer projeções sobre as eleições de outubro. Diante da insistência, no entanto, fez algumas considerações: “Aqui, o cenário ainda está nebuloso, tanto para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quanto para o senador Aécio Neves (PSDB)”. Acrescenta que “o tabuleiro político no estado anda mais confuso do que o nacional”. Indagado sobre Dilma, ele explica que o problema dela é o fato de o governador Fernando Pimentel estar nos níveis históricos do PT, cerca de 30% do eleitorado. Bem, pode ser suficiente para chegar ao segundo turno.

 

Agora, o IPVA

 


Já havia uma ação em relação à cota dos municípios do ICMS, agora tem uma nova, só que, desta vez, é sobre o IPVA. Ambas já estão protocoladas no Supremo Tribunal Federal (STF). Foi por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO). A presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, notificou e pediu explicações e o ministro Luís Roberto Barroso pediu pronunciamento da Procuradoria-Geral da República (PGR). O jeito é esperar.

 

 

Conversa tem


O PSDB ainda tem esperança. Já há conversas com o deputado federal Rodrigo Pacheco, que foi lançado candidato a governador de Minas, com direito às presenças de ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A situação mudou depois que Maia, pré-candidato à Presidência da República, tem dado todos os sinais de que sua a candidatura será ao governo do Rio de Janeiro. Os tucanos acreditam que, em junho, Pacheco pode repensar. Detalhe: no Congresso, ele tem falado com frequência com o senador tucano Antonio Anastasia.

 

Pinga-fogo

Em tempo: já que falamos de Henrique Hargreaves, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, também integrou o governo de Itamar Franco. Foi procuradora-geral do estado quando ele era governador de Minas.


O plano é nacional, mas as mudanças climáticas ainda estão por vir. Para explicar de uma vez, resta saber se haverá clima amigável para escolher seus novos presidentes, vice-presidente e relator.

Para ficar mais claro, a escolha será feita quarta-feira entre os 11 senadores e os 11 deputados que integram a Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas. Vale ressaltar que ela tem também igual número de suplentes.

“Vamos manter o ritmo de trabalho
do presidente Eunício, principalmente no que diz respeito a votações relacionadas
 à segurança e às reformas microeconômicas.” A declaração é do presidente em exercício do Senado,
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).


O motivo é a viagem do presidente de fato, Eunício Oliveira (MDB-CE) (foto), que participa, desde ontem até sexta-feira, de um intercâmbio parlamentar no Japão. Vale o registro, é a convite do governo japonês. Sendo assim, arigatô’ por hoje.


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