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Estado de Minas

Trabalhadores rurais fazem ato contra reforma da Previdência em BH

A manifestação começou na Praça da Estação e deve continuar até as 15h na Praça Sete, no Centro da Cidade


postado em 11/12/2017 09:10 / atualizado em 11/12/2017 09:37

Os manifestantes se concentram na Praça Sete(foto: Paulo Filgueiras / EM / D.A. Press)
Os manifestantes se concentram na Praça Sete (foto: Paulo Filgueiras / EM / D.A. Press)

Centenas de trabalhadores rurais fazem ato, na manhã desta segunda-feira (11), nas ruas de Belo Horizonte, contra a reforma da Previdência, que deve entrar na pauta da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (14), segundo anunciado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM). Eles distribuem um manifesto contra as mudanças propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB).

“A reforma pode ser votada a qualquer momento e a classe trabalhadora da agricultura familiar toma uma série de perdas de direitos”, afirma o assessor da Federação na Agricultura dos Trabalhadores Rurais de Minas (Fetaemg), Jackson Bueno da Conceição. A entidade convocou cerca de 6 mil pessoas para a manifestação. Eles se posicionam na Praça Sete, onde fica uma unidade da Previdência Social.

A concentração começou por volta das 6h na Praça da Estação. De lá, eles subiram pela Avenida Amazonas para fechar a Praça Sete.
O grupo caminhou da Praça da Estação até a Praça Sete(foto: Paulo Filgueiras / EM / D.A. Press)
O grupo caminhou da Praça da Estação até a Praça Sete (foto: Paulo Filgueiras / EM / D.A. Press)

O manifesto, que foi entregue na unidade da Previdência Social pelo presidente da Fetaemg Vilson Luiz da Silva, para ser encaminhado ao superintendente, chama a proposta de Temer de “desmonte” e diz que os trabalhadores do campo serão prejudicados em todas as situações impostas pelo texto. De acordo com os representantes da Fetaemg, vai haver redução de salário e os funcionários não vão conseguir se aposentar. Entre os prejuízos listados está a exclusão da comprovação da atividade rural através de documentos para requerer benefícios previdenciários.

Eles também criticam a equiparação da idade de aposentadoria para trabalhadores urbanos e rurais. “É provável que milhares de agricultores familiares, especialmente jovens, deixem o campo por falta de perspectiva de acesso à proteção previdenciária”, diz o texto.


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