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Estado de Minas

Cãozinho 'Moro' é adotado e vira agente de segurança em tribunal

As despesas do vira-lata foram divididas entre os servidores


postado em 16/08/2017 14:38 / atualizado em 16/08/2017 15:05

Moro ainda não se adaptou ao crachá, por isso deu algumas mordidas(foto: Ana Valéria Matias)
Moro ainda não se adaptou ao crachá, por isso deu algumas mordidas (foto: Ana Valéria Matias)
Quem chega ao Fórum do Paranoá, no Distrito Federal, se depara com um “funcionário” especial que se fez famoso no Brasil inteiro por causa da força do seu nome na Operação Lava-Jato. O agente Moro chegou à sede da Justiça em setembro do ano passado e até hoje contribui com a segurança do local. Ele é um vira-lata, que recebeu o nome em homenagem ao juiz da maior operação de combate à corrupção no país.

Segundo o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territóirios, Moro “sentiu-se em casa e não quis mais sair”. O caozinho chegou faminto ao Fórum e foi notado pelo pessoal da segurança. A servidora Ana Valéria Matias acolheu o animal e providenciou cuidados veterinários.

A permanência dele no Fórum foi autorizada por causa do apego de Moro ao local e pelos servidores.

O juiz diretor do Fórum de Paranoá, Júlio César Lerias Ribeiro permitiu que o vira-lata a ficasse, com base em uma decisão judicial em que duas partes pediam a posse de um cavalo.
A servidora Ana Valéria tomou a frente dos cuidados ao 'agente especial'(foto: Divulgação TJDFT)
A servidora Ana Valéria tomou a frente dos cuidados ao 'agente especial' (foto: Divulgação TJDFT)

De acordo com aquele despacho, na impossibilidade de se identificar o dono, o animal deveria ficar no local que ele próprio escolhesse. “Moro ficará onde ele mesmo decidiu viver, ou seja, no Fórum Desembargador Mauro Renan Bittencourt, na Região Administrativa do Paranoá”, determinou o juiz.

O Agente Moro atua como vigia do Fórum durante a noite e já ajudou a prender uma pessoa que rondava o local com um carro roubado. As despesas do 'colaborador' são rateadas por 19 funcionários, que formaram um grupo de whatsapp para discutir os cuidados com ele. O tribunal do DF informou não ter nenhuma despesa com o mascote.


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