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Estado de Minas

Ex-executivo da Odebrecht diz que Aécio Neves pediu R$ 9 milhões para PSDB em 2014

Benedicto Júnior, o BJ, contou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que R$ 3 milhões foram para a campanha presidencial


postado em 03/03/2017 10:42 / atualizado em 03/03/2017 12:27

Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral na quinta-feira, o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior, o BJ, disse que a empreiteira baiana doou R$ 9 milhões em caixa 2 para campanhas eleitorais a pedido do senador Aécio Neves (PSDB), em 2014, quando ele concorreu à Presidência da República. As informações são do jornal Folha de São Paulo.


As informações foram prestadas no processo que tramita no TSE e investiga possíveis irregularidades da chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), eleita em 2014.

Ainda de acordo com BJ, a Odebrecht repassou R$ 6 milhões para serem divididos pelas campanhas de Pimenta da Veiga (derrotado ao governo de Minas pelo petista Fernando Pimentel), Antonio Anastasia (eleito para o Senado) e Dimas Toledo Filho (eleito deputado federal pelo PP). O último é filho de Dimas Toledo, ex-diretor de Engenharia de Furnas, acusado de operar esquema de propina na estatal. Os outros R$ 3 milhões foram doados à campanha presidencial de Aécio Neves.

Por meio de sua Assessoria de Imprensa, Aécio Neves afirmou que as doações recebidas foram legais. "Como já foi divulgado pela imprensa, o empresário Marcelo Odebrecht, que dirigia a empresa, declarou, em depoimento ao TSE, que todas as doações feitas à campanha presidencial do senador Aécio Neves em 2014 foram oficiais."

A assessoria de Antonio Anastasia declarou que o senador “nunca tratou” de assuntos ilícitos com qualquer pessoa ou empresa. Dimas Fabiano negou conhecer Odebrecht ou ter recebido doações da empresa. "Não conheço Benedito Barbosa Júnior. Nunca estive na Odebrecht e não conheço nenhum funcionário da Odebrecht", afirmou à Folha de São Paulo.

Maiores detalhes sobre a doação não foram prestados pelo ex-executivo da Odebrecht. O ministro Herman Benjamin, relator do processo no TSE, o interrompeu sobre o argumento que a doação ao PSDB não eram pertinentes ao caso, que investiga apenas a chapa Dilma-Temer.


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