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Estado de Minas

Vereadores de BH iniciam trabalhos com selfies e cobranças de promessas

Com mais da metade de novatos, os vereadores iniciaram a legislatura com troca de farpas e até transmissões ao vivo para as redes sociais


postado em 02/02/2017 06:00 / atualizado em 02/02/2017 08:58

Vereadores fizeram várias fotos e até transmissão ao vivo nas redes sociais(foto: Juarez Rodrigues / EM / D.A. Press)
Vereadores fizeram várias fotos e até transmissão ao vivo nas redes sociais (foto: Juarez Rodrigues / EM / D.A. Press)

O primeiro dia de trabalho dos vereadores de Belo Horizonte foi marcado, nesta quarta-feira, por troca de farpas, cobranças sobre o cumprimento das propostas de campanha do prefeito Alexandre Kalil, articulações para as presidências das comissões, selfies e muitas transmissões ao vivo para redes sociais. Dos 41 vereadores, 23 são novatos.

Sem projetos de lei na pauta de votações de ontem, os vereadores limparam a agenda discutindo os requerimentos deixados pela última legislatura.

“Os projetos que ficaram do ano passado e que já foram votados em primeiro turno ficarão 30 dias suspensos, à disposição dos novos vereadores, para que eles examinem os textos e possam sugerir mudanças e emendas”, explicou o presidente da Câmara, vereador Henrique Braga (PSDB).

Ao todo, foram protocolados na Mesa Diretora 91 projetos de lei, que dependem da instalação das comissões legislativas para começar a tramitar.

A maior polêmica nos bastidores da Casa foi em torno das articulações do vereador Wellington Magalhães (PTN) por um cargo de destaque. Afastado da Casa até dia 6 pelo Ministério Público, acusado de fraudes em licitações, Magalhães é cotado para assumir a presidência da Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), considerada estratégica, uma vez que opina sobre a admissibilidade de todos os projetos apresentados na Câmara.

No plenário, no momento reservado para os vereadores discutirem assuntos gerais antes da votação dos projetos – o chamado “pinga-fogo” –, os vereadores Jorge Santos (PRB) e Léo Burguês (PSL) trocaram farpas sobre a relação da Câmara com o prefeito Alexandre Kalil.

“O prefeito nomeou secretários que nunca fizeram nada como vereador, um que até é presidente de time. Demitiu milhares de pais de família e depois só recontratou pessoas que ele escolheu”, atacou Santos, se referindo ao presidente do Atlético e secretário de Desenvolvimento, Daniel Nepomuceno.

Outros vereadores saíram em defesa do prefeito e elogiaram as primeiras medidas adotadas por Kalil à frente da PBH. “Kalil tem cumprido as promessas de campanha. Recebeu os vereadores, inclusive você, Jorge. Tem atuado na redução da máquina pública, como prometeu na eleição”, afirmou Burguês. No primeiro dia, a maioria dos vereadores adotou um tom ameno ao tratar das relações com o Poder Executivo, prometendo diálogo e boa vontade para aprovar as propostas consideradas importantes para a cidade.


A primeira sessão ocorreu no plenário ainda em obras, com alguns tapumes de madeira e cadeiras improvisadas. Entre as mudanças já finalizadas estão o revestimento de mármore nas paredes e escadas de acesso à mesa e à tribuna.

A sala de lanche destinada aos vereadores foi ampliada, tomando boa parte da sala de imprensa, que teve mais da metade do espaço reduzido. Segundo a assessoria da Câmara, as mudanças foram feitas sem consultas ao setor de comunicação.


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