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Estado de Minas

Entidade põe juiz que autorizou prisão de Cabral e Eike em lista de nomes ao STF

O nome de Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio está entre os 29 apontados por colegas de magistratura


postado em 27/01/2017 09:31 / atualizado em 27/01/2017 09:50

Responsável por autorizar a prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), em novembro passado, e do empresário Eike Batista, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, é um dos nomes em uma pré-lista da Associação dos Juízes do Brasil (Ajufe) com sugestões para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

A entidade da magistratura abriu uma consulta entre seus associados para formar uma lista tríplice a ser enviada ao presidente Michel Temer, a título de sugestão. O presidente vai indicar um nome para ocupar a cadeira deixada pelo ministro Teori Zavascki, morto na semana passada na queda de um avião.

Além de Bretas, a pré-lista tem outros 29 nomes. Entre eles, o do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato na primeira instância.

A relação será agora submetida aos membros da Ajufe, que votarão para escolher três nomes. No início da próxima semana, a lista será definida com os três mais votados e a relação será apresentada pelo próprio presidente da Ajufe, Roberto Veloso, a Temer.

Depois de Moro se destacar na Operação Lava-Jato em Curitiba, Marcelo Bretas já vem chamando a atenção por sua atuação na parte das investigações no Rio.

Na prática, Temer não tem obrigação de aceitar qualquer indicação externa para a vaga. Mas o movimento da Ajufe tem peso político para influenciar a escolha.

Outros nomes


Além dos dois juízes relacionados à operações recentes, a pré-lista da Ajufe também inclui nomes como o do desembargador Fausto De Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que ganhou notoriedade durante a Operação Satiagraha. Na época, em 2008, autorizou a prisão do empresário Daniel Dantas e comprou briga com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que, por duas vezes, revogou o mandado de prisão.


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