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Estado de Minas

Comandante-geral da PM diz que renegociação de dívidas dos estados será modificada

De acordo com Marco Antônio Bianchini, informação de que o projeto vai ser alterado foi repassada pelo deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT/MG)


postado em 20/12/2016 12:18 / atualizado em 20/12/2016 12:53

Policiais militares e bombeiros protestaram, na manhã desta terça-feira, em frente à Assembleia de Minas Gerais, contra projeto para renegociar dívidas dos estados(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Policiais militares e bombeiros protestaram, na manhã desta terça-feira, em frente à Assembleia de Minas Gerais, contra projeto para renegociar dívidas dos estados (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

O comandante geral da PM, Marco Antônio Bianchini, afirmou nesta terça-feira, em entrevista à imprensa, que o projeto de renegociação das dívidas dos estados será alterado para retirar do texto as propostas que congelam salários dos servidores públicos e impedem a promoção de militares, motivo de insatisfação das polícias, que ameaçam greve nacional.

Segundo o comandante, informação de que o projeto vai ser alterado foi repassada pelo deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT/MG) após uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ).

Manifestação na Praça da Liberdade - assista ao vídeo


Na manhã desta terça-feira, líderes partidários e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), se reuniram para fechar acordo para votação do projeto de lei que trata da renegociação da dívida dos estados com a União ainda hoje na Câmara dos Deputados. O assunto foi discutido durante café da manhã na casa do presidente da Casa, Rodrigo Maia, mas as contrapartidas apresentadas pelo governo federal aos estados podem ficar de fora da lei.

Ao final do encontro, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), disse que a proposta que está sendo costurada permite reajustes salariais e a realização de concursos públicos durante o ajuste fiscal.

O líder lembrou que se não houver acordo, a proposta deverá ficará para o ano que vem e obrigará os governadores a serem prudentes para evitar o descontrole de gastos. André Moura saiu do café da manhã direto para o Ministério da Fazenda, onde apresenta o acordo ao ministro Henrique Meirelles e à equipe econômica.

Aquartelamento

Ele também garantiu que não houve aquartelamento e que a corporação trabalhou normalmente hoje. Bianchini afirmou que houve apenas alguns atrasos na saída da tropa para as ruas, mas que tudo foi contornado pelos comandantes dos batalhões.

Sem citar o nome do deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT), o comandante disse que "pessoas" com interesses escusos tentam provocar um motim para se beneficiar politicamente. Questionado pela imprensa se sua fala era uma referência ao deputado, maior opositor do governo Fernando Pimentel na Assembleia, o comandante disse que as pessoas sao "inteligentes" para saber sobre a quem ele se refere. O deputado é um dos principais defensores de uma greve das polícias.

Bianchini também condenou as mensagens de whatsapp que orientam a população a não sair de casa e não abrir o comércio em função de uma greve da PM que iria ocorrer hoje. O comandante classificou essas mensagens de "mentirosas" e "criminosas" .


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