
“Tirar fotos todos tiram. Isso não altera em nada minha licença”, disse Patrícia em entrevista por telefone. A viagem foi feita no dia 1 de novembro à noite, depois do dia de trabalho. O retorno ao Ministério ocorreu na terça seguinte, dia 8.
Integrantes do Ministério da Saúde afirmaram que a viagem por motivos de saúde não foi comunicada à equipe, o que teria provocado transtorno para o andamento dos trabalhos. “O programa conta com técnicos de qualidade. Eles podem perfeitamente desempenhar as funções necessárias”, disse Patrícia. Ela atribuiu as queixas a pessoas contrárias a sua gestão, iniciada há dois meses.
Patrícia é ligada ao PSC do Amapá. Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que Patrícia custeou sua viagem. Não informou qual a natureza do tratamento realizado, se o pedido de licença médica foi apresentado por médico brasileiro ou formado no exterior nem mesmo se o pedido foi homologado pelo Ministério da Saúde.
A nota informa que a coordenadora pediu licença para tratamento médico fora do país, custeado com recursos próprios. “Trata-se de uma questão particular que foge totalmente de sua atuação no Ministério da Saúde”, completa a nota.