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Estado de Minas

Bancada mineira é favorável ao impeachment

Deputados de Minas que fazem parte da comissão especial do impeachment na Câmara são favoráveis à saída da presidente Dilma. Nas ruas, eleitores protestam contra indecisos


postado em 11/04/2016 06:00 / atualizado em 11/04/2016 07:23

Se depender da bancada mineira, a comissão especial do impeachment deve aprovar o parecer pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). A posição favorável à saída da mandatária é maioria entre deputados mineiros que compõem o colegiado, formado por 65 titulares. Entre os seis parlamentares de Minas, cinco declararam votar sim pelo afastamento da petista. Somente Weliton Prado (PMB) ainda não definiu sua posição. A comissão retoma hoje, às 10h, os trabalhos para a votação do impedimento, que deverá começar no início da tarde.

O levantamento foi feito pelo Estado de Minas levou em conta parlamentares que já declararam o voto abertamente ou falaram com a reportagem. De um total de 65 titulares, pelo menos 34 são favoráveis à destituição da presidente – um voto a mais do que os 33 necessários para aprovar o parecer. O “sim” ao impeachment encontra ressonância na posição dos mineiros Paulo Abi-Ackel (PSDB), Leonardo Quintão (PMDB), Marcos Montes (PSD), Eros Biondini (Pros) e Marcelo Aro (PHS).

Weliton Prado, que em novembro trocou o PT pelo recém-criado Partido da Mulher Brasileira. A saída foi turbulenta e o parlamentar entrou com ação por justa causa junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se desfiliar. Na época, Prado alegou que, o partido não estava cumprindo com o programa partidário em relação às questões de interesse público, como o reajuste fiscal. Em sua página no Facebook, Prado está sofrendo forte pressão de eleitores para votar a favor do afastamento.

Embora seu partido esteja dividido, Marcos Montes (PSD) já marcou posição contrária à permanência da presidente no Palácio do Planalto. “A Frente Parlamentar da Agropecuária, da qual sou presidente, já se manifestou favorável”, afirma. Ele diz não haver qualquer pressão da legenda quanto ao seu voto. “O que existe é o governo federal oferecendo vantagem para deputados, que estão sendo comprados. E entenda vantagem como quiser”, reforça Montes.

REFLEXO O tucano Paulo Abi-Ackel calcula que os votos “sim” terão de 55% a 60% de adesões. “Tivemos boas notícias nas últimas 48 horas. Deputados que estavam em dúvida sobre o impeachment estão mudando o posicionamento”, afirma. Segundo ele, o resultado da votação da comissão influi no plenário, mas os fatos também vão pesar. “O resultado do plenário será em decorrência do que o Brasil viver nas horas antes da votação”, completa.

Apesar de pertencer a partido da base governista, o deputado Eros Biondini (Pros) declarou abertamente seu voto favorável ao impeachment da Presidente Dilma. A posição foi definida na última semana, depois do parecer apresentado pelo relator Jovair Arantes (PTB-GO). Leonardo Quintão, peemedebista ligado ao grupo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também está a favor e justificou que tomou a decisão em conjunto com a Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, da qual faz parte. Marcelo Aro (PHS) é um dos que mais tem se posicionado a favor do impeachment, tendo com frequência em sua companhia na comissão o Pixuleco, boneco que ironiza o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


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